12 março 2012

Leitura Orante da Bíblia

Preparação: ajoelhar-se em silêncio e adoração.

1. A Leitura: estudo aplicado das Escrituras feito por um espírito atento. 

“Senhor Jesus, tu, o Filho de Deus vivo, ensina-me a escutar o que me dizes na Escritura Santa, e nela descobrir o teu rosto”.

Ler atentamente e a meia voz o texto escolhido.

2. A Meditação: atenção estudiosa da inteligência que busca uma verdade oculta. 

“Senhor Jesus, tu, Filho do Deus vivo, ó palavra viva, ensina-me a me alimentar e a assimilar o teu evangelho, a fim de que eu me transforme e faça o meu espírito ficar em inteira conformidade com o que és e com o que queres”.

- Sentar-se e retomar a leitura em voz baixa;

- Repetir uma palavra, uma frase que chama a atenção;

- Relacionar essa passagem com outra (do AT ou do NT);

- Escrever uma frase privilegiada e deixa à vista; ela será a pedra preciosa do dia.

3. A Oração: religiosa aplicação do coração a Deus para expressar nosso amor e confiança. 

“Senhor Jesus, Filho de Deus vivo, ensina meu coração a falar ao Pai, com quem conversas continuamente na unidade do Espírito Santo; trespassa meu coração com o Amor que o une ao Pai e sê tu mesmo em mim, contínua oração.”

11 março 2012

Entenda o Magistério da Igreja


Sentando em um barco, encontrava-se o Divino Mestre ensinando à multidão que, as margens do lago, escutava a serena e encantadora tonalidade da voz de Deus. Ali ensinava Ele por meio de muitas parábolas, entre elas a do semeador. “Disse ele: Um semeador saiu a semear. E semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu em seguida, porque a terra era pouco profunda. Logo, sem embargo, quando o sol nasceu, se queimou, por falta de raízes. Outra sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e a sufocaram, Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um” (Mt 13, 4-8). Que simboliza esta semente? A Palavra de Deus (cf. Mt 13, 19), seja ela contida na Sagrada Escritura ou na Sagrada Tradição.
Entretanto, será que Deus deixaria sua Palavra Eterna e Imutável à mercê do Maligno – como alude esta parábola – ou a abandonaria em um solo pedregoso ou entre os espinhos (cf Mt 13, 19-22), deixando assim exposta às inúmeras intempéries que os séculos produzem?
Foi justamente para preservar dos inúmeros males que pudesses sobrevir, que preparou um terra boa e fértil a qual, acolhendo a semente sã, rendesse frutos “cem por um, sessenta por um, trinta por um” (Mt 13, 23). Este solo fecundo se chama Magistério da Igreja, ao ser ouvido e compreendido, ensina aos demais a doutrina infalível. Sua altíssima missão é: proteger a seu Povo dos desvios e dos relaxamentos, e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica [1]. O Magistério é um instrumento que nos garante estar de acordo com a doutrina dos Apóstolos, ensinada a eles pelo próprio Divino Mestre. Portanto, a obrigação do Magistério está em cuidar que o povo de Deus permaneça na verdade. Assim, “para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma da infalibilidade em matéria de fé e de costumes” [2].
Se não fosse o Magistério…
Sem o Magistério o grande e belo edifício da doutrina verdadeira estaria sujeito a infiltração da heterodoxia [3] e, assim, poderia mesclar-se com o erro, um antro de confusão, caos e horror. A própria Igreja, fonte da luz e da união fraterna, seria um abismo de desordem e desunião. E, como consequência, deixaria de caminhar rumo ao cumprimento do desejo de Deus: que todos sejam um só coração e uma só alma (cf. 1Pd 3,8).

Imaginemos, por exemplo, uma grande cidade onde vivam milhões de pessoas. Podemos dizer que quase todos os habitantes possuem um relógio. Portanto, nessa cidade existem milhões de relógios. São inúmeros, mas não serviria de nada se não houvesse um relógio posto por Deus, chamado sol, pelo qual os homens pudessem saber a hora precisa. Os relógios particulares entram em desacordo, um adianta, outro atrasa. Por causa da soberba humana, a pessoa não quererá reconhecer que seu relógio está equivocado, e que o outro está correto. Desse modo sucederia que, por falta de relógio infalível, segundo o qual todo os outros devem ser regulados, ninguém teria a hora correta. Esta imagem ilustra algo da mente humana: cada homem pensa a sua maneira. Argumentam, discutem, e acabam n]ao convencendo-se inteiramente. Ou há alguém capaz de determinar com acerto: “Isto é tal coisa!”, ou ninguém acaba conhecendo a verdade.
Quando na Idade Média a ciência havia progredido o bastante para que se pudessem fabricar relógios mecânicos, estes começaram a ser colocados nas torres dos templos católicos. Por isso, dizia-se, com muita poesia, que a a Igreja indicava a hora correta do pensamento humano. Para Ela, todos se dirigem corrigindo seus “relógios” individuais, ou seja, suas mentes. Em matérias tão essenciais para nós, como Fé e moral, era necessário que houvesse alguém com a missão de ensinar e que não caísse em equívocos ao interpretar a Revelação. Este é o “relógio” que regula a humanidade: o Magistério da Santa Igreja Católica Apostólica Romana [4]. Se o mundo o abandona, vá se deixando invadir pelo desatino e por toda sorte de extravios. Por isso, é preciso que creiamos firmemente naquelas definições que o Magistério da Igreja declara como sendo reveladas por Deus e como ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo [5].
“Quot caput tot setentia”
O Papa Leão XIII, em poucas palavras, comenta a necessidade de que exista este princípio ordenador de tudo. “Se a doutrina celestial de Jesus Cristo, ainda que em grande parte esteja consignada em livros inspirados por Deus, houvesse sido entregue aos pensamentos dos homens não poderia por si mesma unir aos espíritos” [6].

Este ensinamento do Papa nos faz recordar aquele antigo provérbio tão comum a nosso olhos: “Quot caput tot setentia” (cada cabela uma sentença). Esse adágio nos dá a oportunidade de explicar o motivo pelo qual ao longo dos tempos foram surgindo várias indicações com a intenção de dar uma sentença correta – ou melhor, de acordo com seus interesses – às diversas passagens da Sagrada Escritura que poderiam parecer um pouco obscuras ou difíceis de serem interpretadas. Cada uma desta ideias inusitadas e inauditas impregnadas da livre interpretação pode ser comparada a uma cabeça com sentenças distintas das demais. Sem embargo, ocorre que Nosso Senhor é a única Cabeça de uma único Corpo, e foi a este único Corpo que Ele entregou o “múnus” de ensinar.
Igreja, coluna e sustentáculo da verdade (Cf. 1Tm 3,15)
Por esta razão, o mais augusto e valiosos dos tesouros, o patrimônio sagrado da fé também chamado de “depositum fidei”, contido na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos apóstolos à totalidade da Igreja [7]. “Mas para que o Evangelho sempre se conserva-se inalterado e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram como sucessores os bispos, entregando-lhes seu próprio encargo de Magistério” [8]. A Igreja, portanto, tem a assistência do Espírito Santo para guardar santamente, explorar mais profundamente, anunciar e expor com fidelidade toda a verdade revelada [9]. O Magistério é o eco da voz do Divino Mestre que continuamente fala aos homens e que faz ouvir através da Igreja. E por isso, Nosso Senhor a fundou e a conservou: para transmitir-lhe a continuação da mesma missão que Ele recebeu de Deus Pai [10].

Foi aos 12 Apóstolos que o Divino Mestre disse: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizadas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que os prescrevi” (Mt 28, 19, 20). E também: “Quem os ouve, a mim ouve; e quem os rechaça, a mim rechaça; e quem me rechaça, rechaça àquele que me enviou” (Lc 10, 16).
Entretanto, não era somente às nações da época dos Apóstolos que Nosso Senhor se referia ao dar o mandato de pregar o Evangelho. Pois Ele “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4). Essa sua vontade salvífica não admite nenhuma exceção nem inclusive limitação por parte do tempo, e por isso promete: “[...] estarei com vós até o final dos tempos” (Mt 28, 20).
Acerca disso, escreve São Jerônimo: “Quem promete estar com seus discípulos até a consumação dos séculos mostra com isso que seus discípulo viverão para sempre, e que Ele mesmo não cessará de estar com os crentes” [11]. Mas, acrescenta a Encíclica Satis Cognitum: “Como haveria de suceder isto unicamente com os apóstolos, cuja condição de homens lhes sujeitavam à lei suprema da morte? A Providência divina havia, pois, determinado que o Magistério instituído por Jesus Cristo não estaria restringido aos limites da vida dos apóstolos, mas que duraria sempre” [12].
Caminho mais seguro
Deus depositou em nossos corações um anseio e uma sede pela verdade, que ainda que já comece a ser saciada aqui na Terra, apenas obterá sua plenas satisfação na Visão Beatífica, onde veremos face a face Aquele que é a Própria Verdade (Cf. Jn 14,6). No entanto, aqui neste vale de lágrimas não sempre encontramos esta verdade, e devido ao pecado original facilmente caímos no erro. Assim, a fim de que sem grandes dificuldades pudêssemos alcançá-la, Deus nos enviou Seu Filho para dar testemunho dela (Cf. Jn 18, 36) e depois fundou “a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3, 15), para que Ela, exercendo sua autoridade em nome de Nosso Senhor, nos apresente a interpretação autêntica da palavra de Deus escrita ou transmitida [13].

O Magistério é, portanto, o caminho mais seguro para – juntamente com a Sagrada Escritura e a Tradição – subir aos tesouros inestimáveis de Deus, do qual somos filhos e herdeiros.

10 março 2012

Todo jovem catequista deve ser líder em sua comunidade

Jovem Catequista conduza
a Juventude em sua comunidade!
Olhem ai as dicas:
1º - O Jovem Líder deve ser: Transparente
Nada melhor do que nos relacionarmos com jovens transparentes. Esta é a marca de alguém que tem vencido o orgulho e a necessidade de ser aceito. Jovens transparentes, são jovens livres; mais ainda, refletem segurança nos relacionamentos.
2º - O Jovem Líder deve ser: Ensinavel
Jovens arrogantes e sabichões nunca aprendem nada. Se existe algo que nós jovens devemos aprender nestes dias, é a capacidade de sermos ensináveis. Disponibilidade para inclinar os ouvidos e o coração para ser ensinado, é um bom sinal.
3º - O Jovem Líder deve ser: Submisso
Uma das estratégias de Satanás na vida do jovem é fazê-lo rebelde e insubmisso. Submissão não é prisão, é liberdade. Submissão é uma dos segredos de uma vida longa, próspera e cheia de frutos. Jovens submissos às autoridades são jovens prevalecentes.
4º - O Jovem Líder deve ser: Tratável
É difícil conviver com alguém duro, resistente e cheio de razão. Jovens intratáveis nunca erram, estão sempre com a razão, justificam-se sempre e finalmente, nunca terão o caráter transformado. Afinal, são intratáveis. Aqueles que têm o coração amolecido por Deus se deixam tratar e se tornam grandes líderes na casa de Deus.
5º - O Jovem Líder deve ser: Humilde
Qualidade marcante de quem possui uma vida rendida diante do Senhor Jesus. Para estes não há lugar para o orgulho ou a soberba. Só há lugar para um coração despojado, entregue, rasgado diante do altar de Deus. Jovens com um coração humilde expressam a vida de Jesus.
6º - O Jovem Líder deve ser: Manso
Jesus disse que devemos aprender d'Ele, que é manso e humilde de coração, pois só assim encontraremos descanso para nossas almas. A humildade e a mansidão nos fazem ser semelhantes a Jesus, e traz descanso a nossa alma.
7º - O Jovem Líder deve ser: Cheio do Espírito Santo
Não pode ser cheio de si mesmo. Cheio de idéias e conceitos próprios. Deve ser cheio do Espírito. Na Bíblia, um dos símbolos do Espírito Santo é o vinho, símbolo de alegria e de vida. Assim os líderes jovens devem ser reconhecidos: cheios de alegria e cheios de muita vida de Deus - este é o nosso combustível ministerial.
8º - O Jovem Líder deve ser: Determinado
A determinação é um fator predominante na vida daqueles que querem vencer. Determinação é um ato da nossa vontade. Jovens de vontade livre terão mais facilidade para desenvolver esta qualidade.
9º - O Jovem Líder deve ser: Fervoroso
Este é o ingrediente que dá brilho ao ministério do jovem líder. Chega a ser empolgante observar alguns jovens no desenvolver de seu ministério. Há uma diferença entre um líder frio, um morno e outro fervoroso. O frio traz desânimo consigo, o morno não influencia em nada, enquanto que o fervoroso faz toda a diferença.
10º - O Jovem Líder deve ser: Motivado
Como é bom ter líderes motivados na igreja, e como é bom estar ao lado deles. Eles nos impulsionam a seguir em frente e vencer. Na verdade, a motivação do líder é responsável por 50% do êxito de seu ministério. Líderes motivados tem o crescimento desobstruído.
11º - O Jovem Líder deve ser: Disposto
Nada mais chato que tratar com pessoas indispostas. Geralmente não produzem nada, e tem a capacidade de influenciar negativamente, com sua indisposição, os que se mostram dispostos. Disposição é uma qualidade importante na liderança.
12º - O Jovem Líder deve ser: Ousado
E para finalizar, a bendita ousadia que nos conduz onde quer que o Senhor nos conduza. Uma pequena direção dada por Deus no nosso Espírito, nos fará avançar e prosperar naquilo para qual fomos dirigidos, sem qualquer dúvida, questionamento ou sentimento de incapacidade. O jovem líder que desenvolve esta qualidade, avança, prospera e supera suas próprias limitações.

09 março 2012

O DÍZIMO PARA JOVENS E CRIANÇAS


A PASTORAL DO DÍZIMO VISA EVANGELIZAR E EDUCAR OS CRISTÃOS, SENDO ASSIM ESTE TRABALHO NÃO PODE, DEIXAR DE LADO OS JOVENS E AS CRIANÇAS - FUTUROS DA IGREJA.
* NESTA EDUCAÇÃO PARA O DÍZIMO, JUNTO AS CRIANÇAS E JOVENS, A PASTORAL TEM DUAS METAS :

A primeira é ajudar as crianças e jovens, que já participam da comunidade, e os que dela se aproximam, a perceberem e assumirem o dízimo, como sinal de gratidão a Deus, compromisso de fé, e expressão de partilha e solidariedade. Na certeza de que Deus é o senhor da vida e dos bens.
A segunda meta de educação do dízimo, é ajudá-los a fazerem gestos de partilha, segundo suas condições de vida, e de bens que Deus lhe proporciona. A se libertarem do egoísmo, e perceberem as necessidades dos irmãos.

QUEM ESTÁ DISPENSADO DO DÍZIMO ?
-Ninguém está dispensado. Cada um deve dar de acordo com suas possibilidades. Deus elogiou a oferta da pobre viúva. Além do mais pode se dar o dízimo em serviço, ou ofertas. E mesmo aquele que ainda não tem ganho pelo seu trabalho, pode agradecer a Deus , pelo seus talentos, saúde, e pelo dom da vida. Ainda mais quando sem trabalhar, se ganha gratuitamente a "mesada", se deveria ainda mais agradecer: De graça recebestes, De graça deveis dar. Se ninguém está dispensado, então nossas crianças e jovens, devem ser despertados, para esta realidade do dízimo. Se temos também a consciência de que Deus abençoa quem partilha, não podemos privá-los desta benção. Justo eles que vão precisar de trabalho, vão necessitar de discernimento vocacional, e condições para crescerem, na graça e sabedoria. Jesus em sua caminhada de evangelização, deu também atenção as crianças e aos jovens, quando enaltece a simplicidade das crianças e quando chama o jovem rico, e convida ao desapego e a colocar - se ao seu serviço.
PORTANTO. NÓS MISSIONÁRIOS DO DÍZIMO, PRECISAMOS DAR ESPECIAL ATENÇÃO A EVANGELIZAÇÃO, DOS JOVENS E DAS CRIANÇAS.
Queremos então como pastoral evangelizar, plantar a semente da partilha, nos corações dos nossos jovens e crianças para quando crescerem, serem adultos conscientes, de sua fé e responsabilidade. Mostrar a importância de viver em comunidade, e através deles levar o dízimo, pra dentro de suas casas, parentes e vizinhos. Mostra situações da vida do próximo desfavorecido e o desapego de bens materiais, saber renunciar pequenas coisas hoje, para saber partilhar amanhã.
* A SITUAÇÃO DAS CRIANÇAS * (1)- Criadas com um pouco mais de conforto. (2)- Não sabem o que é não, se fazem as suas vontades. (3)- Criadas um tanto sozinhas, abandonadas pelos pais, que estão no trabalho, em busca de bens materiais. (4)- Criadas em creches, escolas e educadas pela televisão capitalista.(5)- São poucos filhos, quando são únicos. (6)- Um tanto egoístas e materialistas. (7)- Com bastante informação e conhecimento. (8)- Carentes de amor, amigos e presença. (9)- Sensíveis ao meio ambiente, e sem preconceitos. (10)- Frágeis na fé, por falta de testemunho familiar.
PASTORAL DO DÍZIMO ATUANDO JUNTO AS CRIANÇAS, DEVERÁ AJUDÁ-LAS:
* A perceber as necessidades dos outros e da igreja //A partilhar, libertar-se do egoísmo // Perceber o valor da comunidade, dos outros // Libertar-se da cultura materialista, capitalista // Perceber a existência de outros valores, aprender a ajudar o próximo // Ser solidário, criar laços com a comunidade, amizade // Abrir-se a Deus, ser agradecido // Crescer com a consciência da fé e da gratidão, da necessidade da benção de deus.
TRABALHOS A SEREM DESENVOLVIDOS:
Começar o trabalho, conscientizando os pais; família, principal influência na vida espiritual da criança. Cabe aos pais, ensinar a palavra de deus aos filhos. Seja exemplo- os filhos aprendem muito mais, com o comportamento dos pais, do que ouvindo seus conselhos e lições. Sempre contar, mostrar para as crianças, as maravilhas que Deus tem realizado em suas vidas. Ensinar as crianças, a ter amor, pela palavra de Deus. Leia a bíblia com elas, e também para elas, mesmo que pareça que não estão entendendo as parábolas, os conceitos. As crianças gostam de participar, de interagir. Não reze apenas por seu filho, mas com seu filho. Precisamos evangelizar as crianças, pela oração. Ensinar as crianças a ter respeito pela casa Deus, e pelos nossos padres. Animar e ensinar as crianças, a participar das celebrações, e de outras atividades da igreja. Trabalhar com as crianças da catequese; trabalhar com os coroinhas e com a infância missionária; criar um envelope especial  para as crianças; criar um material próprio para as crianças; criar momentos de trabalho e atividades, para as crianças se sentirem úteis á comunidade; no final de semana do dízimo, fazer a escola dominical com as crianças.
* A igreja esta mais preocupada do que nunca, com a evangelização dos jovens, assim na 44* assembléia da CNBB, falou-se muito sobre a juventude e a igreja , nestes termos. Temos consciência de que os jovens, estão em busca de um ideal, de um sentido maior para a vida, e só o encontro com Jesus cristo, amigo fiel e companheiro de jornada, faz experimentar a beleza e a alegria da fé. Ele chama cada um de nós, e quer uma resposta generosa. Crer em Jesus , é aceitar sua palavra, e vivê-la no dia a dia. Jovem que se deixa cativar pelo Senhor, descobre a verdadeira felicidade de sua vida, e  por isso, dá testemunho da sua fé e esperança, e contagia outros jovens na luta por um mundo justo, fraterno e solidário, do jeito que Deus quer, para seus filhos e filhas. Os jovens estão no coração da igreja, dando-lhe um rosto jovial. Sua presença, seu jeito, seu dinamismo  missionário, muito contribuem, para uma igreja mais dinâmica e profética. Em PUEBLA, ela fez a opção pelos jovens. A CNBB incentiva fortemente a evangelização dos jovens. Assim escreveram os bispos: convocamos toda a igreja no Brasil a renovar sua opção pelos jovens, e a dar o melhor de si, no empenho pela sua evangelização, através da escuta, compreensão, amizade e da orientação.
** A SITUAÇÃO DOS JOVENS **
Um tanto abandonadas pelos pais, carentes de amor // Sem alguém para dialogar, com falta de ideais // Uma busca insaciável de liberdade, de sentido da vida //Vivem muitas vezes, a solidão o vazio // A exclusão social, o subemprego, o desemprego // A alienação, a violência, as drogas //  A decepção com os adultos, e a baixa auto-estima // Muitos jovens são vítimas, da sociedade consumista, a prostituição // A delinqüência, as prisões // A ambição desmedida, as faculdades ateístas // Muito trabalho, pouco retorno, stress, cansaço.
* MAS NEM TUDO ESTA PERDIDO *
Encontramos ainda, muitos jovens nas missas dominicais. Quantos ainda estão fazendo o sacramento da crisma. Os jovens estão sensíveis ao voluntariado, e a busca de verdadeiros valores. Muitos participam  nos serviços eclesiais. Na catequese, no grupo de jovens, nos movimentos eclesiais, nas pastorais da juventude, nos seminários diocesanos e nas casas de formação de religiosos e de religiosas, nas escolas e faculdades. Muitos jovens fazem parte do ministério da música. Assim dizem os bispos: Pedimos aos padres, aos pais, aos religiosos, as religiosas e as lideranças leigas de nossas comunidades, para que colaborem com os jovens na participação da igreja e nos diversos setores  da sociedade. A experiência tem demonstrado que o jovem deve ser o primeiro apóstolo dos jovens. Convocamos á todos para um grande mutirão evangelizador em nossa terra através das missões jovens. 
* POR QUE O JOVEN DEVE SER DIZIMISTA ?
Para não ser mais necessária, a correção dos adultos. Os jovens dizimistas aprendem a ser desprendidos de bens materiais. Descobrem o sentido da responsabilidade pelas coisas de Deus. Se sentem participantes e integrantes da igreja e da comunidade. Aprendem a diferença entre Deus e o dinheiro, dando a cada um seu devido valor. Ficam sabendo que tudo que gostamos vem de Deus, e que o dízimo é um sinal de agradecimento. Se renunciam a pequenas coisas para entregar o dízimo, estarão preparados para fazer os sacrifícios maiores, que a vida de adulto exige. Os jovens sendo dizimistas, aprendem a respeitar as leis de Deus, e descobrem o valor do relacionamento íntimo com o criador, despertando o sentido de fé, obediência, justiça e compromisso com Deus, a igreja e o próximo. Criam entre eles uma benéfica intimidade entre a pequena criatura e o grande criador. Enfim, verão que Deus é justo e derrama suas bênçãos além do necessário, sobre quem lhe seja fiel.
* TRABALHOS A SEREM DESENVOLVIDOS
Convidar jovens para fazerem parte da pastoral do dízimo, a serem missionários. O jovem é aquele que mais precisa crescer, progredir, então orientá-lo para que seja abençoado por Deus, devolvendo com fidelidade o seu dízimo. Convidar outros jovens para darem testemunho. Trabalhar com os jovens da crisma, com os grupos de jovens da comunidade. Envolver os jovens nos trabalhos voluntários, principalmente com os pobres. O tema dízimo deve fazer parte naturalmente da conversa na igreja, na paróquia, na comunidade, na família, na catequese e no grupo de jovens. Promover encontros sobre o dízimo entre crianças e jovens, com enfoque sobre dimensão do dízimo, amor, partilha. Realizar dinâmicas, teatros, palavras cruzadas ou historinhas envolventes, que informem com clareza, sobre a importância da religião e dízimo. Promover concursos de redação, com quem já sabe escrever, pesquisas ou entrevistas com dizimistas, relatando sua experiência, caminhada, testemunho, e perseverança. Concurso de cartazes, palestras e homilias com os mais experientes. Visitarem outras comunidades e paróquias, para trocar experiência. Todo trabalho deve ser feito em conjunto = igreja, paróquia, comunidade, pastoral do dízimo, catequese, grupo de jovens. Mas dependem da colaboração e testemunho dos pais. Se os pais negam o dízimo, o trabalho pode se perder. Pais dizimistas devem falar aos filhos, porque doam o dízimo.

* É BOM RESSALTAR QUE SENDO ESSA CAMINHADA BEM SUCEDIDA, ESTAREMOS DEIXANDO PARA NOSSO FILHOS, A MAIOR DE TODAS AS HERANÇAS " A FÉ, O AMOR, A OBEDIÊNCIA, O COMPROMISSO E O RESPEITO ÁS LEIS DE DEUS.*


08 março 2012

Metodologia da Juventude Missionária


  • A idade para os integrantes dos grupos da Juventude Missionária é de 15 a 25 anos.
  • O número ideal de participantes por grupo é de 12 pessoas, podendo chegar a 20.
  • A JM promove a participação nas ações missionárias aquém e além-fronteiras.
  • Os jovens que não possuem caminhada missionária e que queiram inserir-se no grupo deverão passar por um processo de formação e integração que lhes esclareça o carisma do grupo da qual irão participar.
  • O grupo reunir-se-á semanalmente.
  • O grupo deverá escolher entre seus membros um coordenados e buscar o apoio de 1 ou 2 assessor.
  • Recomenda-se que cada grupo promova e busquem encontros específicos para a formação permanente de todos os membros do grupo. Recomendo a Série Missão, publicada pela Pontifícias Obras Missionárias (POM).
  • A metodologia proposta é a das quatro ares integradas:
  1. Realidade Missionária (VER);
  2. Espiritualidade Missionária (ILUMINAR);
  3. Compromisso Missionário (AGIR);
  4. Testemunho Missionário (CELEBRAR E AVALIAR)

07 março 2012

Mais um Roteiro-Base

Para os encontros semanais
Procedimentos iniciais:
O local do encontro deve ser preparado previamente (símbolos, cartazes, material a ser utilizado nas dinâmicas, escolhido de acordo com o tema). A ambientação do encontro deve corresponder ao tema gerador.
  1. Acolhida: O catequista deve receber carinhosa e calorosamente os membros do grupo, criando, desde o início, um clima de amizade e partilha. Para esses momentos podem ser utilizados cantos e dinâmicas relacionados a cada tema.
  2. Motivação: A motivação deve ser o elemento provocador do tema. Pode ser um símbolo, uma dinâmica, um canto, uma frase ou um gesto do catequista, que estimule a atenção e participação no encontro.
  3. Oração inicial: De preferencia, espontaneamente, ao longo dos encontro motivar os catecúmenos a fazerem essa oração, ou perguntando: oque vamos agradecer a Deus por essa semana, esse encontro?
  4. Partilha dos compromissos semanais: Momento de partilhar a vivência do compromisso proposto no encontro anterior, sempre evidenciando a liberdade e a igualdade entre todos os membros do grupo.
  5. Vivenciando a Palavra de Deus: É o momento de ouvir a palavra de Deus e, após uma reflexão, buscar aplicá-la no dia-a-dia. É também nesse momento que se pode fazer as atividades.
  6. Partilhando a vida: É a oportunidade de refletir, à luz da Palavra de Deus, na realidade local, como experiencias vividas pelos próprios membros.
  7. Compromissos Missionários:
  • Pessoal: Para ser executado individualmente.
  • Comunitário: Assumido por todo o grupo ou em pequenos sub-grupos.
     8.  Lembretes: Aqui se faz um pequena abordagem do tema do próximo encontro, lembrado de trazer material, leitura de uma determinado livro da bíblia  que possa ser usado no próximo encontro.
     9.  Oração final:A partir de tudo o que se aprofundou, agradecendo a Deus e pedir a Sua ajuda para produzir frutos.
     10. Despedida:Pode ser feita por meio de cânticos.

06 março 2012

Retorno das atividades

É com alegria, fé e esperança de fazer uma catequese cada vez melhor para todos, que eu Josemilton Junior!
Retomarei todas as atividades do blog amanha!
Espero que gostem das novidades!
Desculpa por ter passado tanto tempo sem atualizações!