22 agosto 2012

SUGESTÃO DE TEMAS PARA A CATEQUESE



Cada comunidade realiza o planejamento dos encontros catequéticos assessorados pela equipe paroquial de catequese, com base nos conteúdos mínimos a seguir:

Todas as etapas nos inícios e nos tempos litúrgicos

1. Acolhida - Que bom que você veio / dinâmica
2. Campanha da Fraternidade
3. Natal – Jo 1,1-18
4. Epifania – Mt 2,1-12
5. Quaresma – Lc 4,1-13
6. Semana Santa / Domingo de Ramos – Lc 22, 14-23,56.
7. Ceia do Senhor – Lc 4, 16-21
8. Paixão – Jo 18, 1-19,42.
9. Páscoa / Ressurreição – Jo 20, 1-9.
10. Ascensão – Lc 24,46-53
11. Pentecostes – Jo 20,19-23
12. Santíssima Trindade – Jo 16, 12-15.
13. Corpus Christie – Lc 9, 11-17
14. Cristo Rei – Lc 23, 35-43.

Pré Catequese (7 e 8 anos de idade)
Infância de Jesus1. Introdução à Bíblia e uso
2. Anúncio à Maria - Lc 1,26-38
3. Maria visita sua prima Isabel - feliz em servir e crer
4. José, carpinteiro, pai adotivo.
5. Visita a Isabel - Lc 1,39-58
6. Casamento - Mt 1,18-25
7. Nascimento de Jesus - Lc 2,1-20
8. Visita dos sábios - Mt 2,1-12
9. Apresentação de Jesus no templo - Lc 2,22-28
10. Fuga para o Egito - Mt 2,12-32
11. Jesus e seu Pai (templo) - Lc 2,41-52
12. O catequizando e a família - Eclo 3,1-16
13. Família (vida cristã doméstica) - Col 3,12-25
14. Batismo de Jesus - Jo 1,29-34 Mt 3,13-17
15. Jesus supera as tentações - Lc 4,1-13
16. Vocação dos primeiros discípulos - Mt 4,18-22 Mc 1,16-20
17. O chamado de Mateus - Mt 9,10-13 Mc 2,15-17
18. Jesus e os pescadores - Lc 5,1-11

Histórias do Antigo Testamento1. Aliança com Noé - Gn 9,9-13
2. Abraão o amigo de Deus - Gn 12,1-3; 17,1-8.
3. Moisés o libertador do povo - Ex 2,1-10; 3,1-8; 12,1-14.
4. Salomão / Davi
5. Daniel / Elias - 1Rs 21,1-26; 22,34-38 / Isaías.
Catequese de Eucaristia (9 a 11 anos de idade)

Infância de Jesus e início da vida pública1. introdução à Bíblia e uso
2. Superar as tentações - Lc 4,1-13
3. Anúncio a Maria - Lc 1,26-38 (Ave Maria, Rosário, Explicação do terço).
4. José, carpinteiro, pai adotivo.
5. Visita a Isabel – Lc 1-39-58
6. Vocações: Padres, Pais, Leigos, Catequistas.
7. Jesus nos ensina a rezar - Lc 11,1-4 (Pai Nosso)
8. Maria disse sim a Deus - Lc 1,26-35
9. João Batista, primo de Jesus Lc 1,5-25; 57-66.
10. Nascimento de Jesus em Belém - Lc 2,1-20
11. Jesus, Deus entre nós – Jo 1,1-18.
12. Visita dos sábios - Mt 2,1-12
13. Apresentação de Jesus no Templo - Lc 2,22-28
14. Fuga para o Egito - Mt 2,12-32
15. Jesus no templo – Lc 2,41-52
16. Jesus inicia sua missão - Lc 3,21-22
17. Batismo de Jesus – Jo 1,29-34
18. Missão dos Doze - Mt 10,1-10 Mc 3,13-19 Lc 9,1-6
19. Pregação na Galiléia - Mt 4,23-25 Mc 3,7-12
20. As núpcias de Caná - Jo 2,1-12

Jesus, centro da história.
1. O maior mandamento - Mt 22,34-40
2. Entrada em Jerusalém - Mt 21,1-9 - Jo 12,12-19
3. As bem-aventuranças - Mt 5,1-12
4. Parábolas: O julgamento Final - Mt 25,31-45
5. Semeador - Mt 13,1-9
6. Os talentos - Mt 25,14-30
7. Tesouro e a Pérola Mt 13,44-46 Joio e o trigo - Mt 13,24-30
8. Sal e luz - Mt 5,13-16
9. A esmola em segredo - Mt 6,1-6
10. Bom Pastor e Ovelha Perdida - Jo 10,1-18 Lc 15,1-7
11. Jesus Caminho, Verdade e vida - Jo 14,1-13.
12. Filho Pródigo - Lc 10,11-32
13. Os dez leprosos - Lc 17,11-19
14. Multiplicação dos Pães - Jô 6,1-15
15. Tempestade - Mc 4,35-41 (Jesus Senhor da História)
16. Oração - Mt 6,5-15 / Eficiência da oração - Lc 11,9-13 O Jejum - Mt 6,16-18 / A esmola - Mt 6,1-6
17. Não julgar - Mt 7,1-15
18. Jesus e as crianças Mt 19,13-15
19. Falsos Profetas - Mt 7,15-20 Discípulos Mt 7,21-29 e Lc 6,46
20. As espigas arrancadas - Mt 12,1-8 Os dois caminhos - Lc 13,24
21. Marta e Maria - Lc 10,38-42
22. Templo (Mc 11,15-19) Imposto Mc 12,13-17
23. Cura do Paralítico - Mc 2,1-12 / Zaqueu - 19,1-10

Jesus e sua comunidade - a Igreja1. Jesus de declara filho de Deus - Jo 10,22-39
2. A ressurreição de Lázaro - Jo 11,1-44
3. Lava pés – Jo 13, 1-20 Traição de Judas - Mc 14,17-21.
4. Prisão de Jesus - Lc 22,47-53 Jo 18,2-11 / Negação de Pedro - Lc 22,55-62 Jo 18,17. 25-27
5. Morte de Judas - Mt 27,3-10 / Jesus perante Pilatos - Mt 27,11-31 (Via Sacra)
6. Crucificação - Mc 15,23-27 - Jo 19,17-24 / Morte - Jo 19,28-30 Mc 15,33-41 Lc 23,44-49
7. Sepultamento - Jo 19,38-42 Mt 27,57-61 / Ressurreição - Mc 16,1-8 Lc 24,1-10 Jo 20,1-10
8. Aparição na Galiléia - Mt 28,16-20 Jo 21,1-14 / Aparição aos discípulos e a Tomé – Jo 20,19-29
9. Discípulos de Emaús - Lc 24,13-35
10. Início da Igreja, 1ªs conversões e 1ª comunidade cristã - At 2,37-41; 2,42-47.
11. Prisão e libertação dos Apóstolos - At 5,17-42
12. Prisão e discurso de Estevão - At 6,8-15; 7,1-60.
13. A conversão de Saulo - At 9,1-31
14. Vida no Espírito - Rm 8,1-17 / Obras da carne, frutos do Espírito – Gl 5,16-26.
15. Fé - Hb 11,1-3.6
16. Abraão o amigo de Deus - Gn 12,1-3; 17,1-8.
17. Moisés, libertador do povo - Ex 2,1-10; 3,1-8; 12,1-14.
18. Aliança / Amizade - Ex 19,1-8; 20,1-6; 24,1-8.
19. Mandamentos: Caminho para a felicidade - Ex 20,1-17
20. Os mandamentos da Igreja
21. Amor a Deus e ao próximo - Lc 10,25-37
22. Sacramentos: Batismo - Jo 3,3-5 Mt 28,19 ICor 6,11
23. Reconciliação - Jo 20,21-23 Rm 5,8-11 Col 1,21-23
24. Eucaristia - Jo 6,26-34 Mt 26,26-29 1Cor 11,24-25
25. Confirmação - At 8,14-17; 19,5s
26. Matrimônio – Ef 5,22-33 Eclo 3,7-16 Ef 6,14 1Pd 3,1-7
27. Ordem - Mc 10,17-31
28. Unção dos Enfermos - Tg 5,14s
29. Ser comunidade - 1Cor 12,14-16
30. O catequizando e a família - Eclo 3,1-16

Catequese de Perseverança (12 e 13 anos de idade)
Catequese de Crisma (14 a 17 anos de idade)
Catequese com Adultos (a partir de 18 anos de idade)

Vocação da pessoa humana1. A importância da catequese – Acolhendo a turma
2. Ser comunidade – 1Cor 12, 14-26.
3. Introdução a Bíblia AT / NT - Ler Gênesis e Êxodo
4. Alianças: (Noé) Gn 9,9-13 (Abrão) Gn 15,1-18 Gn 17 1-11 Ex 24,7 Ex 20,1-18 Jr 31,31-33
5. História do Povo de Deus - Gn 6,9-13 7,1-17 8,15-22
6. O Povo de Israel - Gn 25,19-34
7. A benção de Isaac - Gn 27
8. Filhos de Jacó - Gn 35 22b-26
9. José e seus irmãos - Gn 37
10. José no Egito - Gn 39
11. Os irmãos de José no Egito - Gn 42.43.44.45
12. Saída de Jacó para o Egito - Gn 46
13. Opressão dos Hebreus no Egito - Ex 1,8-22
14. Nascimento de Moisés - Ex 2,1-10
15. Vocação de Moisés - Ex 2,11-25
16. As pragas no Egito - Ex 7; 8;9;10;11
17. Terra Prometida – Gn 12, 1-3 Ap 21,1-7 Ser cidadão – Consciência Crítica
18. A Páscoa dos Judeus - Ex 12,1-14
19. Caminhada no deserto - Ex 14,22-27 Ex 16 Ex 17
20. O Povo se afasta de Deus – Retomar Ex 20
21. Pecados Capitais – Mt 5,17-48 Pr 2,1-22 Dt 6,4-5
22. Sacramento da Reconciliação – Ef 4,25-32
23. Pecados Veniais e Mortais – CIC 1849, 1854, 1458,1440.
24. Mentira - Jo 8,42-47 Ap 21,8 Eclo 20,24-26
25. Reconciliação / perdão – Jo 6,26-34 Mt 26,26-29 Lc 22,19 1Cor 11,24-25 Filho Pródigo Lc 15,11-32
26. Vida Nova - Jo 3,1-16 IJo 5,18-20 Ef 4,17-32
27. Sexualidade e Afetividade
28. Caminhar na luz - 1Jo 1,5-7
29. Oração - Cl 4,2-6 1Jo 3,21-22 – Pai Nosso

Proposta de Jesus Cristo01- Conhecer a Palavra –Incentivar leitura dos Evangelhos
02- Participando na comunidade - pastorais
03- Infância de Jesus – Lc 1,26-45; 2,21-28; 2,41-52.
04- Maria mãe de Jesus - Lc 1,26-38
05- Batismo no Rio Jordão – Mc 1,9-11 Jo 1,29-34
06- Tentação no Deserto – Mt 4,1-11
07- Sacramento do Batismo - Jo 3,3-5 Mt 28,19 1Cor 6,11
08- Identidade Pessoal e de Jesus
09- A sociedade no tempo de Jesus – Situação econômica, social, política e religiosa – Mt 9,9-12.
10- Missão de Jesus - Jo 10,22-39 (Filho de Deus) Jo 14,1-13 (Caminho, verdade e vida)
11- O Semeador - Mt 13,1-9 Mt 13,18-23 Lc 8,4-18
12- O maior mandamento - Jo 15,9-17
13- Seus amigos – Mt 10,2-4
14- Sacramento da Eucaristia - Jo 6,26-34 Mt 26,26-29 Lc 22,19 1Cor 11,24-25
15- Paixão – Jo 18, 1-19,42.
16- Morte - Jo 19,28-30 Mc 15,33-41 Lc 23,44-49
17- Ressurreição - Mc 16,1-8 Lc 24,1-10 Jo 20,1-10 Mt 28,1-10
18- Discípulos de Emaús - Lc 24,13-35
19- A promessa do Espírito Santo - At 1,1-5
20- Ascensão - At 1,6-11
21- Querigmas / Tempo e festas litúrgicas
22- Missa parte por parte – 2Tm 3,14-17 (a Palavra instrui)

A Igreja01- Importância da Bíblia na vida cristã – Ler Atos
02- Grupo dos Apóstolos, eleição de Matias - At 1,12-26.
03- Pentecostes - At 2,1-13
04- Dons do Espírito Santo
05- Discurso de Pedro - At 2,14-36
06- Início da Igreja e 1ªs conversões - At 2,37-41
07- A 1ª comunidade cristã - At 2,42-47
08- Prisão e libertação dos Apóstolos - At 5,17-42
09- Prisão e discurso de Estevão - At 6,8-15; 7,1-60.
10- A conversão de Saulo - At 9,1-31
11- Vida no Espírito - Rm 8,1-17
12- Obras da carne, frutos do Espírito – Gl 5,16-26.
13- Normas da vida cristã - Rm 12, 1-21 Col 3,5-11.
14- Coragem no Espírito - At 12,4-11
15- Templo do Esp. Santo – Drogas, aborto, prostituição.
16- Fé - Hb 11,1-3.6
17- Vinda de Jesus – Mt 24,26-36 2Pe 3,9-10 Hb 9,27-28
18- Salvação de Deus - ICor 1,18-31
19- Falsos Profetas - IICor 11,13-15
20- Evangelho autêntico - Gl 1,6-12
21- Língua - Eclo 5,9-15 Tg 3,1-12 Eclo 28,13-26
22- Sacramento da Confirmação - At 8,14-17; 19,5s
23- Retomar Pentecostes At 2,1-13
24- Ritual do Crisma
25- Alegria - Eclo 30,21-25
26- Amizade - Eclo 27,16-19
27- Sacramento do Matrimônio – Ef 5,22-33 Eclo 3,7-16 Ef 6,14 1 Pd 3,1-7 Mc 10 1-12 – Família/Divórcio
28- Sacramento da Ordem - Mc 10,17-31
29- Sacramento da Unção dos Enfermos - Tg 5,14s
30- Assumir vocação na comunidade - pastorais


AS MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé súplica, confiança e entrega da vida.
SENTADOS: Durante o tempo que se permanece sentado as mãos dos acólitos devem estar sempre sobre o colo e com o tronco bem reto. Esta posição simboliza escuta, diálogo, de quem medita e reflete. Na liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvir as leituras (salvo a leitura do Evangelho), na hora da homilia e quando a pessoa está concentrada, meditando.
A VÊNIA: É uma inclinação. Feita sempre diante do sacrário e de autoridades eclesiásticas. É uma demonstração de respeito, reverência. Faz-se a vênia também durante alguns momentos da celebração da Santa Missa quando se é proclamado o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, da Virgem Maria, do Espírito Santo ou da Santíssima Trindade e após a Proclamação do Evangelho, quando se é erguida a Palavra.
A GENUFLEXÃO: Faz-se dobrando o joelho direito até o solo. Significa adoração. Feita sempre diante do Santíssimo Sacramento. Deve ser feita também ao entrar na igreja.
PROSTAÇÃO: Significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de indignidade, humildade, e também de súplica. Gesto previsto na Sexta-feira santa, no início da celebração da Paixão. Também os que vão ser ordenados diáconos e presbíteros se prostram.
DE JOELHOS: De início, o cristão ajoelhava-se somente nas orações particulares. Depois toda a comunidade passou a ajoelhar-se em tempo de penitência. Agora essa posição é comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus.
DE PÉ: É a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto para partir. Demonstra prontidão para por em prática os ensinamentos de Jesus.
BATER NO PEITO: é expressão de dor e arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na oração Confesso a Deus todo poderoso…
SILÊNCIO: atitude indispensável nas celebrações litúrgicas. Indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de Deus. Na celebração eucarística, se prevê um instante de silêncio no ato penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da comunhão, todos são convidados a observar o silêncio sagrado.
CAMINHAR EM PROCISSÃO: é atitude de quem não tem moradia fixa neste mundo, não se acomoda, mas se sente peregrino e caminha na direção dos irmãos e irmãs, principalmente mais empobrecidos e marginalizados. Existem algumas procissões que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na solenidade de Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do padroeiro e outras pequenas procissões que se fazem no interior da igreja: a procissão de entrada, a das ofertas e a da comunhão. A procissão do Evangelho é muito significativa e se usa geralmente nas celebrações mais solenes.

Atividades para serem impressas e pintadas

















21 agosto 2012

As dificuldades nos Fortalece

Depois de um longo tempo como catequista pensei que já estava amadurecido nesse ministério, ate quando sou designado pelo pároco de minha paroquia a ser catequista de um jovem com deficit mental, no inicio fiquei com medo, e disse: Padre, eu? como vou fazer isso? ele olhou pramim sorriu e disse : Sim, vc, sei que vai conseguir! Um jovem de 15  anos que sempre frequenta a igreja e as Missas, sempre acompanha a mãe dele na fila da comunhão!
A mãe do garoto me procurou, está ansiosa para darmos inicio a catequese com seu filho!
Pra mim vai ser um grande aprendizado, será dias de trabalhos árduos, porem já tenho a certeza que estes encontros me fará crescer!
Peço que rezem por mim, pelo jovem e por toda a sua família que está alegre  em saber que depois de tanto tempo seu filho vai entrar na catequese!
Caso alguém já tenha essa experiencia por favor deixar um comentário ou link!

Política e senso crítico

a) Para ler: Mateus 10, 16 - 20

b) Para conversar
1. 
Qual é a diferença entre política, política partidária e politicagem?

2. Por que a política é necessária e importante?

3. Como deve ser um bom político?

c) Para saber
Política é uma palavra grega que se refere às regras usadas na direção dos negócios públicos, à arte de bem governar os povos (polis, em grego, significa cidade), ao conjunto de objetivos que englobam determinados programas de ação dos governos, assim como a sua execução. A política é muito necessária na cidade. Aliás, sem ela não há como viver numa cidade ou num país.

Política partidária é a atividade exercida na disputa dos cargos do governo ou na luta para convencer as pessoas sobre certo programa de governo e sua adesão a certo partido político.

A diferença entre política em geral e política partidária é que a política em geral se refere à visão dos problemas que um país, um Estado, uma cidade, ou uma família têm, assim como a busca de soluções para resolvê-los, enquanto que a política partidária mostra determinado programa de governo, em que mentores e seguidores prometem que juntos resolverão os problemas apresentados.

A politicagem é a política mesquinha, estreita, de interesses pessoais, é o conjunto de políticos inescrupulosos, desonestos, corruptos.

O senso crítico é a capacidade que desenvolvemos em nós para ver, descobrir e definir os problemas, os limites e as segundas intenções de tudo o que vemos, ouvimos e sentimos.

Ao vermos um político falando (política partidária), precisamos percerber se está fazendo uma verdadeira política ou uma politicagem. Conta-se que um candidato a prefeito numa pequena cidade do interior estava prometendo, num comício, que iria construir uma ponte na cidade. Um cidadão lembrou-se que na cidade não havia nenhum rio. O político, sem titubear, gritou: "Pois eu vou conseguir também um rio para a cidade!"
Quando uma pessoa é muito gentil conosco sem motivo nenhum aparente, precisamo prestar muita atenção se é mesmo gentil por natureza ou se está com segundas intenções. Não podemos desconfiar de tudo ou de todos, mas precisamos ficar sempre preparados.

É por falta de senso crítico que elegemos maus políticos e que tantos jovens caem nas drogas e se perdem na vida.

d) Para viver

Procure exercitar seu senso crítico. Veja, por exemplo, os problemas de seu bairro e se há pessoas trabalhando para resolvê-los. Ás vezes tem mais gente atrapalhando que tentando resolver os problemas. Tente também ver as propagandas da TV com olhar crítico, para descobrir o que estão escondendo em relação ao produto apresentado.

e) Para fazer

Faça uma lista dos problemas de seu bairro e dos nomes das pessoas que estão fazendo alguma coisa para resolvê-los.

f) Para rezar
Senhor nosso Deus, / que nos criastes para viver em comunhão, / ajudai-nos a saber viver em comunidade, / para que juntos / possamos vencer todas as dificuldades. / Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
fonte:http://www.catequisar.com.br

Catequese voltada para pessoas com deficiência mental


(...) A educação é um complexo processo humano que não se realiza somente na escola. No entanto, quando falamos em educação somos compelidos a imaginar a instituição escolar como único local válido para a escolarização das pessoas.
Segundo Brandão (1984, p.01) a educação acontece: "em casa, na rua, na igreja, na escola, de um modo ou de muitos modos nós envolvemos pedaços da vida com ela"; sendo que a "a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a única prática e o professor não é o seu único praticante".
Educar não se resume simplesmente em instrumentalizar as pessoas ensinando-as ler, escrever e contar. Podemos até afirmar que educar e escolarizar são situações distintas. Educar seria um processo muito mais amplo de assimilação e inserção cultural dos indivíduos para viver em sociedade e a escola seria um momento dessa dinâmica. Em cada sociedade a educação se processa de um modo diferente, dependendo da região e da época.
Em nossa sociedade é o Estado, através das instituições escolares e seus diplomas que reconhece, se uma pessoa está apta a participar da vida pública, seu "nível" educacional pode instrumentalizá-lo positivamente à vida moderna e indicar sua possível "posição" na sociedade, entretanto outras instituições, além da Escola, se colocam à tarefa de educar as pessoas, no sentido da transmissão de valores, comportamentos e habilidades, no Brasil destaca-se a Igreja Católica, mas não nos referimos à sua atuação clássica e tradicional em nossa educação secundária e superior, mas àquela que se realiza no interior das comunidades e se preocupa em inserir as pessoas nos Sacramentos e numa ética religiosa cotidianamente atuante.
Este trabalho pretende apresentar a minha experiência de cunho pedagógico vivenciada num grupo de colaboradores no interior da Catedral de Londrina inspirado na minha formação de professora de educação especial e catequista; esse trabalho educacional chamamos inicialmente de Catequese Especial; que através de pedagogia adequada, inspirada no Catecismo da Igreja Católica e, tendo como direção as palavras de Jesus: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda Criatura" (Mc 16,15), difunde práticas pedagógicas e educacionais exclusivamente aos portadores de deficiência mental com a meta de educá-los na fé católica e contribuir para sua inclusão social para além dos limites da vida religiosa. Acreditamos que a realização dessa inclusão é uma possibilidade viável desde que inserida numa agenda governamental realizada prioritariamente pelos poderes públicos e os movimentos sociais.
(...) A Catequese Especial começou em 1992 com 14 catequizandos especiais (com apoio amplo e apoio limitado) adolescentes entre 12 e 18 anos em encontros dominicais que se estendiam entre 08h00min e 08h50min e em seguida pais e catequizados se dirigiam até a Catedral onde participavam da missa; nossa motivação inicial era a formação espiritual e simultaneamente integrá-los às crianças e jovens da catequese convencional nas "tarefas" das celebrações litúrgicas (ofertórios, preces, cantos etc.) proporcionando sua visibilidade e inserção na vida comunitária.
Um trabalho prévio de conhecimento do grupo inspirou uma pedagogia que procurava ter em vista atender as dificuldades desses adolescentes, saídos de diferentes experiências de contato social, além de estabelecer as atividades e ritmos da catequese segundo o calendário litúrgico (Quaresma, Campanha da Fraternidade, etc.).
Adotamos uma metodologia na qual os encontros tinham linguagem coloquial e correta, gestos e posturas de orações repetidos e ensaiados e a doutrina cristã transmitida através de exemplos práticos, cujos conteúdos discutiam o catolicismo, a fé, as orações, os sacramentos e mandamentos da Igreja etc.). Nosso trabalho pedagógico se iniciava com o sinal da Cruz, através de gestos repetidos; em seguida, eram realizadas preces e orações e depois discutíamos o tema do dia com uma atividade de dramatização e cantos religiosos, que pareciam propiciar um ambiente bastante positivo para a compreensão dos temas; fazia-se a leitura da Bíblia e depois trabalhávamos atividades de memorização, finalmente passava-se a "lição de casa" geralmente uma leitura bíblica com a família. Cada catequizando possuía seu caderno para atividades, anotações e tarefas de casa que funcionavam como reforço para assimilação e fixação dos conteúdos estudados.
Procurando adequar estratégias de motivação e trabalho pedagógico em consonância às potencialidades do grupo, as atividades procuravam estimular as crianças através exposição oral, diálogos, cartazes coloridos, vídeos de temas religiosos, revistas, dramatização de situações cotidianas. Os critérios adotados e que consideramos indicadores positivos para o catequizando especial receber a Primeira Eucaristia, resumiam - se na observação de alguns elementos tais como a freqüência, a postura de oração, a conduta na missa e o relacionamento interpessoal. Esse processo se manteve com variações no número de catequizandos especiais mas todos os anos acontecem as cerimônias da Primeira Eucaristia e a Confirmação da Crisma aos portadores de deficiências.
Nesse trabalho nossa preocupação se pautou em inserir o projeto da Catequese Especial da Arquidiocese de Londrina na história e no movimento dos grupos sociais que lutam em prol de uma política inclusiva. O propósito inicial era a evangelização dos portadores de deficiências mentais, objetivo plenamente realizado nesses dez anos de existência, ao mesmo tempo, que estimulou o debate sobre a inclusão junto à comunidade católica londrinense.
Observamos que embora dever constitucional do Estado, a experiência da Catequese Especial, demonstrou ser possível a participação e construção de projetos inclusivos viáveis, por parte das instituições da sociedade civil; respeitando os limites e alcances do projeto, foi possível constatar que nossos catequizandos especiais e suas famílias vivenciaram um processo de inclusão junto à comunidade, essa "inclusão" avaliamos ser bastante relativa, ainda distante daquela inclusão "ideal", porém, parece ter proporcionado oportunidades de vivência social consistente a grande maioria dos participantes; é bastante provável que essas atividades sociais religiosas estimulam atitudes comportamentais positivas que reforçam o fortalecimento de laços afetivos e intelectuais entre os catequizandos especiais e a comunidade.

Nessa pesquisa uma questão dificultosa é o conceito de deficiente abrangido pela nossa clientela, majoritariamente portadores de deficiências mentais, alguns apresentando dupla deficiência, assim trabalhamos com pessoas que possuem comprometimento em suas capacidades intelectivas, embora no contexto da catequização, esse fator não os impediu de assimilar conteúdos e as práticas propostas pelo projeto.
Mesmo limitados pelas deficiências, os encontros são dinâmicos e em geral os participantes se sentem estimulados e participativos, são trabalhados os valores religiosos, morais e éticos para o resgate e a construção da cidadania e sua assimilação se expressa na convivência e respeito às pessoas da comunidade.
Os pais acreditam que a Catequese Especial é importante para seus filhos pois podem receber os sacramentos dos católicos (penitência, eucaristia, crisma etc.) possibilita uma vivência espiritual que aprofunda a fé além da inclusão na comunidade; os professores colocam que os alunos participantes da Catequese Especial apresentam relativo progresso escolar e se esforçam em manter o relacionamento com os professores e colegas de turma. No decorrer do ano litúrgico, os catequistas observam mudanças de postura nos encontros, nas missas e outras atividades religiosas, percebe se assimilação e interiorização dos valores e comportamentos transmitidos, finalmente, os próprios catequizandos especiais relatam positivamente a experiência de participar da Catequese Especial, pois aprenderam coisas novas a respeito da religião católica, além de poderem receber Jesus em seus corações, pois isso é "maravilhoso", na medida em que lhes proporciona coragem para viver.
O projeto da Catequese Especial reflete o envolvimento maior da Igreja Católica junto à demandas dos grupos socialmente desfavorecidos bem como no comprometimento e apoio aos movimentos sociais empenhados com o exercício dos valores éticos, morais e religiosos na formulação de propostas inclusivas, no sentido de praticar a inclusão real, foi construída uma rampa de acesso na Catedral, local onde é realizada a Catequese Especial para favorecer a locomoção dos deficientes.
Assim acreditamos que a Catequese Especial favorece a inclusão pois oferece condições de interação no espaço formal da Igreja proporcionando incentivos para os processos inclusivos, oferecendo aos portadores de deficiências oportunidades de vivenciarem diferentes papéis sociais.Disponível em : http://saci.org.br