02 outubro 2011

DIA DO ANJO DA GUARDA


Nosso Anjo da Guarda, é pessoal e exclusivo, cuja função é de nos proteger.
Ele nos ampara e nos defende dos perigos.
Esta celebração especialmente dedicada aos Anjos da Guarda começou na Espanha, no final do ano 400, propagando-se por toda a Europa em poucos séculos, o dia 02 de outubro foi fixado em 1670, pelo Papa Clemente X.

A IGREJA E OS ANJOS
Em meio a tantas inovações e informações, muitas vezes o ser humano sente-se sufocado e oscila entre a descrença e o sincretismo diante de questões religiosas. Para alguns, crer é quase sinônimo de atraso intelectual, pois a crença parece ser uma realidade ultrapassada. Do outro lado estão aqueles que vivem numa miscelânea religiosa, tendo como princípio de fé realidades provenientes de diversas religiões ou movimentos religiosos. Essa observação vale para a questão dos anjos.

A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o próprio Catecismo: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.” 
(CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua pureza por diversas heresiasO confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos. O Pseudo-Dionisio, autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1º hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2º Hierarquia - Dominações, Potências e Virtudes; 3º Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos. Tal nomenclatura celeste aparece em alguns textos escriturísticos, a saber: Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: “Pelo Cristo vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz”.A liturgia cristã, tanto grega quanto latina, honra os anjos como servos de Deus e amigos dos homens. Basta lembrar que no dia 29 de setembro celebra-se a festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, e no dia 02 de outubro a festa dos Santos Anjos da Guarda. A Igreja também associa suas celebrações à liturgia celeste, como atestam o Trisagion do ritual de São João Crisóstomo e o tríplice Sanctus (Santo) do ritual latino. Na Igreja Católica, os anjos reconhecidos pelo nome são apenas três: Miguel, Rafael e Gabriel, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Os demais anjos citados nas páginas sagradas são anônimos. Então, de onde vem o nome de Haniel que é tido como chefe dos Principados (anjos que são representados carregando cetros de madeira ou cruzes nas mãos)? Certamente a denominação de Haniel provenha da Cabala judaica, ramo místico do judaísmo e do atual mundo esotérico. A Cabala consiste em interpretações místicas e numerológicas das Escrituras hebraicas. Os autores da Cabala tratam cada letra, número e acento das Escrituras como se fossem um código secreto contendo algum significado profundo mais oculto, colocado lá por Deus com algum propósito, inclusive a profecia.Dessa forma, entende-se que o denominado anjo Haniel não é contado entre os anjos que a Igreja Católica honra, assim como Uriel, Raguel, Sarakael, Remiel e muitos outros que são descritos no II Livro de Enoc, que faz parte da literatura apócrifa judaica e não é considerado livro canônico, ou seja, inspirado por Deus.

01 outubro 2011

Somos todos enviados


Depois de cuidadosa catequese com o mês vocacional e o mês bíblico, a Igreja convoca e envia seus fiéis para a missão. Toda a espiritualidade do seguidor de Jesus é estimulada e coroada pela atividade missionária. É o saldo do que o cristão recebe em bens materiais e valores morais.  É a resposta às propostas que Jesus Cristo faz a cada instante, para que o ser humano se torne seu parceiro na história da salvação.
Tudo é missão, desde  o ministério assinalados pela unção sacerdotal até o gesto mais simples da vida de um batizado, quando realizado em sintonia com a vontade do Pai. O cristão é um missionário quando se dedica à  evangelização ou cumpre bem as tarefas decorrentes do seu compromisso de fé e a sua vocação temporal. Basta que nele exista a consciência de que nasceu e foi batizado para servir como operário do reino de Deus. Com a sua oração, anúncio e testemunho,  cabe-lhe transformar esta realidade, cheia de contradições, numa civilização fermentada pelo evangelho e costurada com  os fios resistentes da esperança e da solidariedade.
Se neste mundo que há mais de dois milênios foi batizado com a água da salvação, ainda se encontram  tantas marcas do egoísmo e da descrença: o motivo é a falta de consciência missionária na maioria dos batizados. Eles não se sentem responsáveis por  revelar, numa sociedade violenta e sem fé, a presença de Deus Pai, que os ama loucamente e os chama para apressarem o tempo da reconciliação e da unidade.
Unidos todos numa missão evangelizadora é possível que a humanidade se converta e caminhe solidária para a terra dos bem-aventurados.

24 setembro 2011

Iniciação Cristã (CONCLUSÃO)

Prezado catequista ou leitor!
Cheagamos no último post sobre iniciação cristã, esperamos que de alguma forma essa formação possa ter sido útil a você e sua comunidade!
Para rever todas as postagens clique no marcador iniciação cristã, que se encontra logo abaixo do post.
Durante todo esse mês foram 6 post sobre o tema.


VAMOS AS CONCLUSÕES:

  1. Iniciação Cristã é um jeito de dar catequese que ajuda o catequizando a fazer uma forte experiência do amor de Deus e a realizar um encontro vivo e decisivo em sua vida. Leva à configuração com Cristo, a uma nova vida, com vivência litúrgica, participação na comunidade eclesial e prática missionária.
  2. Iniciação Cristã é sinônimo de: conversão, transformação, mudança de vida, seguimento de Jesus, união entre fé e vida, que leva ao encantamento por Jesus e pelo evangelho, à participação na liturgia e vida de oração, ao engajamento na comunidade é à missão evangelizadora.
  3. A Iniciação Cristã é um processo, uma caminhada, um itinerário com etapas progressivas, com estudo, celebração e vivência da fé. Portanto, é um caminho a ser percorrido, cujos pontos principais são: o encontro com Cristo, a conversão, o discipulado, a vida litúrgica, a vivencia comunitária e a missão evangelizadora.
  4. Iniciação Cristã é antes de tudo fascinação e encantamento por Jesus Cristo e o reino, é uma decisão de seguir Jesus, ter seus sentimentos, seus critérios, suas atitudes. Esta catequese não focaliza a doutrina, a obrigação, o ensino teórico, pelo contrário, procurar atrair, encantar, fascinar o catequizando no seguimento de Jesus, no amor à Igreja, na vida de oração e na missão transformadora.
  5. A Iniciação Cristã é o jeito de dar catequese, é uma pedagogia e metodologia que une fé, oração, amor fraterno, missão. O tempo de duração da catequese chama-se catecumenato porque antigamente preparava os adultos para receber os sacramentos do batismo, crisma e eucaristia. Hoje, chamamos de catecumenato tanto a catequese para adultos não batizados, como para adultos batizados mas não evangelizados.

23 setembro 2011

Como acontece a iniciação? cristã e seus frutos.


1.   Como acontece a iniciação cristã?
A iniciação cristã é um processo, uma experiência, um caminho que se percorre (nº 289) a saber:
a) O anúncio da Palavra. O primeiro passo da iniciação cristã é o anúncio, a boa noticia, a pregação da Palavra. Daí a necessidade de catequistas iniciados, isto é, com a experiência do encontro com Jesus Cristo e sua Palavra.
b) O encontro com Cristo. É um encontro marcante, transformante, vivo, persuasivo. Trata-se de uma experiência pessoal e comunitária, algo envolvente, impactante, apaixonante.
c) A conversão permanente. O encontro com Jesus Cristo leva à conversão, à mudança de vida, à transformação de jeito de pensar, sentir, agir e ser.
d) Inserção na comunidade. A Igreja é o corpo de Cristo, comunidade de fé, esperança e caridade. Quem se encontra com Cristo, descobre a Igreja, nela se engaja e trabalha. Crescer no conhecimento bíblico e participar da vida sacramental é um jeito concreto de se viver a iniciação cristã.
e) Espírito e ação missionária. Todo cristão, todo batizado e toda Igreja de Cristo é em si mesma missionária. A iniciação culmina na missão que por sua vez aprofunda a comunhão com Cristo e sua Igreja.

2.   Frutos da iniciação cristã.
São muitos frutos da iniciação cristã. Antes de tudo a pessoa entra num processo de conhecimento, amor e seguimento de Jesus Cristo. Ele faz a vida ser nova, bela e grande. Os cristãos iniciados têm a identidade cristã bem definida através das convicções fundamentais que vêm da fé e o sentido da vida.
O Documento de Aparecida (nº 292) elenca alguns frutos da iniciação cristã:
a) O espírito de oração: a iniciação ensina a rezar, cria em nós o hábito de oração, o gosto de rezar e a perseverança na oração.
b) O amor à Palavra: há uma familiaridade, um apego, uma paixão pela Palavra de Deus e a vivência da mesma.
c) A prática da confissão: quem recebe a iniciação procura o sacramento do perdão, porque vive num processo de conversão e de santificação.
d) A participação da Eucaristia: é uma participação consciente profunda, amorosa que ajuda o iniciando viver o mistério pascal no cotidiano ou semanalmente.
e) Inserção na comunidade: a pessoa iniciada ama a Igreja, por ela sofre, nela trabalha com amor, generosidade e dedicação.
f) A solidariedade: é a vivência da caridade, do amor fraterno, da justiça e promoção humana.
g) O fervor missionário: quem teve uma catequese de iniciação cristã, demonstra essa experiência na ousadia, criatividade e ímpeto missionário. Adquire espírito e consciência missionária.
A paróquia é o lugar onde se ensina e se vive a iniciação. A Igreja nos oferece o livro litúrgico, Ritual de Iniciação Cristã de Adultos - RICA, que é fonte de ensinamento, prática e celebração da iniciação cristã.
PARA ACOMPANHA TODA A FORMAÇÃO SOBRE INICIAÇÃO CRISTA CLIQUE NO MARCADOR iniciação cristã! Logo abaixo

20 setembro 2011

Como ser Catequista de Iniciação Cristã?



1.   O catequista deve ser pessoa convertida, evangelizada, entusiasmada. Pessoa de oração diária, que fez a experiência do amor de Deus e dá catequese como um ato de amor. O catequista reflete em seu rosto a alegria, o entusiasmo, o encantamento por Jesus Cristo, seu reino e sua Igreja. Transmite uma experiência de vida, não uma teoria, nem uma doutrina racional e vazia.
2.   O Catequista deve dar catequese com alegria. Os catequizandos são tocados pela alegria do catequista. Esta alegria toca, convence, inflama, atrai as pessoas ao seguimento de Jesus. Quanto mais alegria, tanto mais a catequese será agradável e convincente. A alegria é sinal da fé, manifesta a experiência feita do amor de Deus e o desejo de comunicá-la. O bom catequista tem fé, competência e metodologia, mas transmite tudo isso através da alegria.
3.   O catequista que tem Iniciação Cristã fez a experiência do amor de Deus e quer mostrar, ensinar, divulgar a experiência do amor de Deus. Este amor vivido desperta o coração dos ouvintes. Quanto mais o catequista ama sua sala, seus catequizandos, tanto mais vai cativá-los no amor de Deus. Assim, os catequizandos sentirão a alegria de descobrir que são amados por Deus.
4.   A catequese de Iniciação Cristã começa mostrando quanto amor Deus tem por nós, dando-nos Jesus na manjedoura, na cruz e no sacrário. A morte e ressurreição de Jesus são grandes provas do seu amor. O centro da catequese é mistério pascal, a morte e ressurreição de Jesus, por amor de nós. Assim toda a Escritura Sagrada é uma carta de amor. Os sacramentos são gestos, abraços e beijos do amor de Deus. Até o sofrimento, enquanto chance de conversão e crescimento, é também amor de Deus, advertência e providencia de Deus para o nosso bem. A Igreja é mãe amorosa que nos acolhe, batiza, crisma, perdoa, alimenta e reza por nós. A catequese é um ato de amor de Deus e da Igreja para nossa felicidade e salvação.
5.   Uma catequese dada com amor e por amor e dada com alegria, suscita no coração do ouvinte a esperança de ser melhor, o desejo de mudar, a aspiração de se converter e se salvar e de ajudar os outros a descobrir este amor.
6.   O catequista da Iniciação Cristã faz diariamente a meditação da Palavra de Deus, tem seu ritmo de silêncio, de escuta, de oração pessoal, precisa permanecer na “escola da Palavra” para interiorizar a mensagem e comunicá-la com ardor. É um contemplativo que transmite o que armazena em seu coração. A boca fala do que vem do coração. Na iniciação Cristã acontece a catequese apostólica: “Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar” (Mc 3, 14-15).
7.   O Catequista da Iniciação Cristã tem quatro pilares nos quais se afirma: 1) Oração diária, vida de oração que brota da fé. Deve ser mestre de oração. 2) Competência: é uma pessoa que estuda, faz cursos, tem o habito de leitura, procura cultivar-se. 3) É humano, isto é, tem cuidado, carinho, amor, ternura e responsabilidade pelos catequizandos. Tem um amor exigente que leva a serio sua missão. 4) Tem pedagogia e metodologia de ensino.
Para acompanhar toda a formação sobre iniciação cristã clique no marcador iniciação crista, logo abaixo!

19 setembro 2011

Catequese Cristocêntrica

Segundo o documento Catequese Renovada (n 26), Jesus Cristo é a base da catequese, portanto a catequese é Cristocêntrica.

Diante desse contexto e dessa orientação temos de trabalhar a pessoa de Jesus Cristo em todas as fases, e em cada uma delas devemos apresentá-lo de uma maneira diferente.

Na Pré-catequese o lúdico é usado, apresentando Jesus Cristo como um herói que veio para transformar o mundo.

Na catequese de Eucaristia é comum nos referirmos a Ele exaltando o seu lado divino, contando a sua história, e mostrando sua importância para a igreja, exaltando sua presença viva na eucaristia, motivo maior da fase. Nessa etapa Jesus é apresentado de uma maneira ampla, intensa e consistente.

Na perseverança já se faz a analogia entre o homem Jesus e nós, filhos adotivos do Pai. Nessa fase já conhecemos um Jesus um pouco mais humano (não com as falhas humanas), que entende nossas angústias e nos propõe um compromisso real de vida. É nessa fase que devemos confrontar a proposta de Jesus com nossos objetivos...

E por último, na fase Crisma, apresentamos Jesus como o marco da história da humanidade, divisor do tempo (A.C e D.C.), princípio o fim...
Nessa fase celebramos o Cristo Deus e o Cristo homem. Nessa fase reafirmamos tudo que foi dito na Eucaristia e na Perseverança, exaltando a sua proposta, e propondo nova vida n'Ele e por Ele.

"Jesus esta vivo em nós e realiza através de nós. A missão d'Ele (anunciar a Boa Nova - evangelizar) agora também é nossa. Devemos ser seus imitadores. (I Cor 11,1)"

Sugiro dois tipos de encontros. Um voltado a missão de cada um, confiada por Deus, onde o foco é a parábola dos Talentos. O outro voltado ao compromisso de "Ser cristão nos dias de hoje".


Ambos devem trabalhar o método VER, JULGAR, AGIR e CELEBRAR.
(quem não conhece o método, faça o download do arquivo explicativo aqui)


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ENCONTRO  1 -  [Parábola dos Talentos (Mt 25,14-30)]

É bom pontuar na parábola:

1. O Senhor chama os servos e lhes confia seus bens (Ele não pergunta se o servo quer...)

2. O Senhor dá a seus servos conforme Ele acha que deva dar... A uns dá mais a outros dá menos... (Diante do Senhor todos os servos são merecedores de sua confiança se não Ele não teria lhes confiado nem um talento, no entanto, fica claro que o Senhor conhece a capacidade de cada um)

3. Dois servos trabalham com os talentos do Senhor a fim de multiplica-los..., o outro, com medo e acomodado, esconde seus talento. (Esse é o ponto forte da passagem... Os talentos são os dons que Deus no dá, gratuitamente, sem pedir que façamos alguma coisa com eles, pois o Senhor quer que voltemos para Ele, fazendo o que é bom, por conta e impulso próprio... - livre arbítrio)

4. E por último sobra o salário do trabalhador, a prestação de contas... (os que trabalharam com os talentos do Senhor foram exaltados e lhes foi confiado mais, já o outro...)

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ENCONTRO 2 - "Ser cristão nos dias de hoje"

VER

     - Questionar:

     1. Se Jesus viesse hoje ao mundo o que Ele faria?

     2. O que ele diria? Para quem?

     3. Quem seriam seus apóstolos e seus discípulos?

     4. Quem o perseguiria?

   
JULGAR

     - Refazer as perguntas confrontando e debatendo com base nas
     passagens(trazendo para os dias atuais), como segue:

     1. Se Jesus viesse hoje ao mundo o que Ele faria?
     (Anunciaria novamente a Boa Nova, pois ainda não o conhecemos...)
     (Mt 13,15-17)

     2. O que ele diria? Para quem?
     (Jo 14,6)
     (Ele veio para todos - em grupos "avançados" trabalhar também Jo 1,11-12)

     3. Quem seriam seus apóstolos e seus discípulos?
     (Mt 7,21-23 - Os verdadeiros cristãos)
     [Papa, Bispos, Padres... - apóstolos] - [leigos - discípulos])

     4. Quem o perseguiria?
     (Lc 11,23)


AGIR (usar método tempestade de idéias)

     - Questionar -> Que missão Jesus nos deixaria? Qual seria o seu conselho?
     O que teríamos que fazer?

     (Precisamos mudar de vida - Precisamos de conversão)   

     (Mt 10,26-32)

     - Como colocar em pratica essa missão?

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Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

18 setembro 2011

Como prepara o lugar da catequese


É preciso recordar sempre que a catequese é, em primeiro lugar, um encontro. Isto significa que é uma reunião onde nos encontramos uns com os outros e também com Jesus.
        Uma cruz ou um grande desenho representando Jesus facilita a tomada de consciência de que ele está presente no meio de nós. Uma estante ou mesinha com uma toalha para colocar a Bíblia, iluminada por uma vela acesa, ajuda na harmonia do ambiente e fazer viver a atualidade da Palavra de Deus.
         O catequista não deve acomodar-se por trás de uma grande mesa de escritório ou uma mesa imponente. Deve sentir-se livre e em contato com o grupo, com facilidade para se movimentar. Para isso, uma simples cadeira é o suficiente. O Catequista pode dispor também de uma pequena mesa para colocar seus livros ou fazer anotações. Deve sentir-se em estrito contato com o grupo.
         É conveniente que os catequizandos estejam sentados comodamente em forma de círculo. Não precisamos tomar como exemplo a disposição de uma sala de aulas. Todos precisam ver0se e falar uns com os outros de frente. Também devem poder mover-se livremente. É preferível que se sentem em cadeiras comuns ou em bancos não muito longos. Não convém usar poltronas ou bancos baixos demais, porque precisam movimentar-se com facilidade.
         Dentro do círculo não deve haver nada; nem mesas, nem bancos vazios, etc., porque essas coisas impedem ou atrapalham a comunicação. Quando tiverem que desenhar ou escrever convém dividi-los em vários grupos e dispô-los ao redor de diversas mesas que possam estar em outro lugar, ou que sejam armáveis no momento em que se precisar delas.
         Estas indicações servem tanto para a catequese com crianças quanto a catequese com adultos.  Tudo depende das características próprias da catequese. O catequista não é o mestre: o “Mestre” é Jesus. Os catequizandos não “estudam” os temas da catequese, mas sim escutam a Deus. Na igreja, não somos indivíduos, mas, sim, formamos comunidade. O catequista não é em primeiro lugar ema “autoridade”, mas testemunha da Palavra de Deus.
         Na prática, o catequista deverá preparar o salão ou sala antes de começar o encontro. Para isso, deve chegar antes que os catequizandos.
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Dica para o catequista: Preste atenção em como se sentam os seus catequizandos quando se reúnem, pois a forma de cada um situar-se dentro do grupo mostra o quanto o catequizando esta interessado ou não no encontro. (Ex.: Aquele que senta distante do grupo geralmente não se sente integrado, ou quer mostrar que não quer participar da conversação).

17 setembro 2011

Catequese é Vida

Neste Post falaremos sobre a catequese, que tem por missão refletir a face de Cristo.

No Novo Testamento, o termo Catequese significa dar uma instrução a respeito da fé. Em sua origem, o termo se liga a um verbo que significa “fazer ecoar” (Kat-ekhéo). A Catequese, de fato, tem por objetivo último fazer ESCUTAR e REPERCUTIR a Palavra de Deus (doc. no. 26 CNBB)

A catequese nos dias atuais tem por missão criar uma interação entre a fé e a vida, onde o catequizando aplica em sua vida a fé adquirida ao longo da caminhada, criando vínculo com a comunidade e uma responsabilidade social, onde o “outro”, já não é mais um “outro”, mas um irmão em Cristo.

Uma catequese sem vida não dá frutos, caminha sem direção, pois a fonte da vida é o Cristo ressuscitado.

Vemos nos dias atuais milhões de pessoas desamparadas, desanimadas, vazias que buscam na vida e nas coisas “do mundo” um motivo de alegria. Algumas pessoas que vivem dessa forma acham a “alegria”, mas logo voltam ao mesmo vazio, pois não conhece verdadeiramente a vida. Essas tem a falsa ilusão de que a vida é o dinheiro que temos, as coisas que possuímos, o trabalho que conquistamos, o status que adquirimos e os amigos que fazemos.

A vida é MUITO MAIS QUE ISSO…

É ver nos olhos do irmão a face de Cristo, quando o ajudamos, sejam com palavras ou ações.

É fazer, é doar, sem esperar nada em troca.

É viver sem medo do amanhã, confiantes que Deus tudo pode.

É entregar-se de coração e alma ao plano de Deus sem medo de cair.

… a fé não pode ser provada, mas pode ser vivida. Basta coragem de se entregar a Deus, que nos aceita com nossos erros e defeitos e nos aprimora para vivermos em função Dele e para Ele, levando a sua boa nova aonde nossa voz consegue alcançar e aonde ele nos enviar.

Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.

Os ruídos dentro da catequese


         Ruído não é somente aquele som que incomoda, que perturba, que tira a concentração. Entende-se por ruído toda e qualquer interferência ou obstáculo que atrapalha o processo da comunicação.
         O ruído pode vir de diversas fontes, pode ser verbal (barulhos ou linguagem imprópria) ou não-verbal (imagens), pode partir do grupo (barulhos), do indivíduo enquanto catequizando (desconexo do grupo...) ou do indivíduo enquanto catequista, entre outros.

Vejamos abaixo os tipos mais comuns de ruídos dentro da catequese:

·      Testemunho de vida do catequista que não combina com o seu discurso;

·      Recursos, dinâmicas de grupos, símbolos ou Bíblia usados de forma inadequada;

·      Mensagem manipulada de acordo com interesses pessoais do catequista;

·      Bloqueio emocional do catequizando ou do catequista (antipatia mútua ou de um lado só);

·      Apatia do catequizando, não superada por um conteúdo desinteressante;

·      Ambiente pouco acolhedor e desconfortável;

·      Distância entre as linguagens usadas por catequizandos e catequistas (o catequista deve ter cuidado ao utilizar palavras que estão pouco ligadas a realidade do catequizando, tais como: homilia, sacramento, liturgia... Essas palavras devem ser usadas, mas devem ser explicadas sempre que necessário);

·      Distância sócio-cultural (econômica) entre catequizando e catequistas (O catequista deve ter cuidado com o que usa e como se porta diante dos catequizandos. Não dá para falar de partilha se o catequista usa um sapato cujo valor, por exemplo, compreende toda a renda mensal da família do catequizando);

·      Falta de ligação entre a mensagem da catequese e as expectativas do catequizando. (os conteúdos devem ser relacionados a realidade do catequizando).

Para refletir:

1.    Que tipo de linguagem você usa para se comunicar com seus catequizandos?
2.    Quais os ruídos mais freqüentes que você enfrenta? O que fazer para superá-los?
3.    Os catequizandos saem dos encontros satisfeitos? A fixação do tema é boa?

(do Livro: ComuniCat - Autoria: Catequese de Osasco - Ed. Paulus - adaptado por Carlos Garcia)

16 setembro 2011

10 mandamentos do casal


Viver em comunhão harmoniosa com o conjuge ou namorado(a) é muito difícil, pois frequentemente entram em conflito as realidades vividas e os valores individuais. O viver em comunhão nesses casos é um exercício de paciência, despojamento e humildade.

Criados por uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou "Os Dez Mandamentos do Casal" neste artigo foi analisado e refletido pelo Prof. Felipe Aquino. Segundo o professor os 10 Mandamentos do Casal trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais e é mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios. 1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo - A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: "Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...". 2. Nunca gritar um com o outro a não ser que a casa esteja pegando fogo - Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão. 3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro - Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro "vença", para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de "guerra", de luta inglória. "A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar. 4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor - A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal. 5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado - A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis da "guerra fria", quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: "a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade". Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros". E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: "se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz". Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade. 

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge - Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações. 7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo - "Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef 4,26b) - Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução. 

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa - Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele. 9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas - Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão! 
10. Quando um não quer, dois não brigam - É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga. 

Por que a Iniciação Cristã é importante?


1.   A Iniciação Cristã é importante, porque leva o catequizando a se encontrar, se entusiasmar e vibrar pela fé cristã, pela Igreja, enfim, pela religião católica. Há um envolvimento, um experiência, um encontro, uma descoberta que comove, que atrai e que fascina o catequizando. Com a Iniciação Cristã, a catequese deixa de ser obrigação, lei, dever, coisa pesada ou chata. Pelo contrário, cresce a amizade por Jesus, o amor pela Igreja, o desejo de ser melhor. A Iniciação Cristã envolve a vida do catequizando. Ele vai sentir-se amado por Deus e engajado na comunidade.
2.   A Iniciação Cristã, evita uma catequese de decoreba, de doutrinação, de ler um livro ou catecismo como se fosse uma aula qualquer. Catequese não é uma aula qualquer, coisa parecida com aula de matemática, de português etc., um ensino só para a cabeça. A Iniciação Cristã toca mais o coração e a vida, ajuda a realizar uma experiência viva, onde o catequizando se envolve afetivamente, cresce na fé, deseja ser melhor. Assim, este catequizando não desaparece depois da Primeira Eucaristia, nem depois da Crisma. Ele vai perseverar e vai se engajar na comunidade. Vai “permanecer no amor”.
3.   A Iniciação Cristã cria no coração do catequizando o hábito da oração. Leva-o a gostar da liturgia, das celebrações, da prática dos sacramentos. Faz tudo isso por convicção, não por obrigação. Tem o gosto de rezar e de participar das celebrações da fé, vive cristãmente o dia do domingo. Portanto, adquire gosto espiritual e vive a vida no Espírito. Vibra pela celebração da fé. Torna-se um cristão participante e atuante na comunidade.
4.   A Iniciação Cristã desenvolve um tal gosto e vibração pela fé que o catequizando vai sempre querer crescer mais, aprofundar-se. Para ele catequese é um processo que nunca acaba. Não faz catequese para receber os sacramentos, pelo contrário, entra num processo, numa caminhada de continuidade, de perseverança, de aprofundamento, de formação permanente.
5.   A catequese de Iniciação Cristã, forma cristãos convictos do amor de Deus, encantados por Jesus e seu reino; participantes da comunidade e construtores da sociedade. Tudo isso acontece porque esta catequese leva a um encontro vivo, uma experiência de vida, um desejo de maior conhecimento e vivencia da Palavra. Portanto, conduz o catequizando a uma maturidade em Cristo que se expressa no testemunho de vida e no compromisso missionário. A Iniciação Cristã conduz à prática e vivência do evangelho. Supera a catequese só doutrinal, ou só por costume, tradição, dever, mas leva à convicção que catequese é uma caminhada, um processo, um itinerário que transforma a vida e leva à vivência Cristã. A Iniciação Cristã é uma catequese que cria no coração do catequizando o amor aos irmãos, o cuidado pelos pobres, a luta por um mundo melhor, a consciência da transformação da realidade onde o outro é irmão. A iniciação Cristã ensina a dimensão social da fé, isto é, a caridade, a solidariedade, a fraternidade e a verdadeira libertação.
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15 setembro 2011

Com Jesus se brinca sim!


E ai? você concorda?
A Biblia diz em Mt 18.3,4 que para entrar no reino dos céus precisamos ser  como crianças, foi exatamente essa vontade que me deu quando vi essas imagens.

Maria Santissima
Jesus Cristo
Milagre dos Pães e Peixes
Andando sobre as aguas

14 setembro 2011

Seis passos da Iniciação Cristã

.   O encontro. A Iniciação Cristã começa por um encontro vivo, envolvente, atraente com Jesus Cristo. A própria catequese ajudava o catequizando a encontrar-se com Jesus e encantar-se por Ele. Este encontro era uma experiência, provocava um fascínio através do qual se iniciava uma grande amizade com Jesus. O catequizando queria ser como Jesus, imitar Jesus, seguir o jeito de Jesus, ter as atitudes de Jesus.
.   A conversão. O catequizando se transformava, mudava de vida, tornava-se discípulo fiel. Adquiria o desejo de ser sempre melhor e por isso deixava o Espírito Santo ir cristificando toda a sua pessoa e a sua vida. O evangelho mudava a vida do catequizando. Ele era evangelizado, convertido, transformado em nova criatura.
.   O discipulado. A catequese de Iniciação Cristã criava o desejo e o gosto de ser melhor, de aprofundar-se, de crescer. As pessoas sentiam-se atraídas pela Bíblia, pela Palavra de Deus. Sua formação e sua catequese era permanente, não parava, pelo contrário, os catequizandos pediam e buscavam mais conhecimento para amar e servir melhor a Deus e aos irmãos. A condição primeira para o discipulado é o aprofundamento bíblico.
.   O engajamento na comunidade. A Catequese de Iniciação cristã conduzia o catequizando a amar a Igreja, envolver-se na comunidade, participar da vida da comunidade, vibrar com sua comunidade. A presença, o testemunho de vida e os trabalhos na comunidade eram frutos da catequese de Iniciação Cristã. Na verdade os catequizandos não fugiam, não se afastavam, não viraram as costas para a comunidade. Recebiam uma consciência comunitária, uma fé comunitária, um cristianismo comunitário. Permaneciam e perseveravam na comunidade e tinham profunda vivência litúrgica.
.   A celebração. A catequese de Iniciação Cristã unia catequese e celebração, catequese e liturgia. Unia fé e oração, fé e vida sacramental. Nesta catequese a pessoa aprendia e celebrava os sinais e gestos litúrgicos, os ritos e hinos, os sacramentais e a religiosidade popular. Sacramentos, sacramentais e celebração eram chamados de: mistérios. Iniciar-se ou seja, conhecer e celebrar estes mistérios, aprender estas verdades era a mistagogia = introdução aos mistérios. Nada era realizado por obrigação mas por convicção, por maturidade na fé.
.   A missão. A Iniciação leva à missão, à evangelização, ao apostolado. Anunciar, pregar, divulgar para os outros até os confins da terra, as maravilhas do amor de Deus que salva a todos, era o grande resultado da Iniciação. “Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (Atos 4, 20). Este zelo e consciência missionária chegava, às vezes, até ao martírio. A catequese de Iniciação deixava no coração dos catequizando a audácia, o desassombro, a criatividade e o ímpeto missionário.
.   O testemunho. O cristão iniciado testemunha sua fé onde quer que esteja. Assume compromissos e tarefas na comunidade eclesial e na sociedade civil. Luta contra todo o tipo de injustiça, combate a corrupção, promove com todo ardor a paz.
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