Ruído não é somente aquele som que incomoda, que perturba, que tira a concentração. Entende-se por ruído toda e qualquer interferência ou obstáculo que atrapalha o processo da comunicação.
O ruído pode vir de diversas fontes, pode ser verbal (barulhos ou linguagem imprópria) ou não-verbal (imagens), pode partir do grupo (barulhos), do indivíduo enquanto catequizando (desconexo do grupo...) ou do indivíduo enquanto catequista, entre outros.
Vejamos abaixo os tipos mais comuns de ruídos dentro da catequese:
· Testemunho de vida do catequista que não combina com o seu discurso;
· Recursos, dinâmicas de grupos, símbolos ou Bíblia usados de forma inadequada;
· Mensagem manipulada de acordo com interesses pessoais do catequista;
· Bloqueio emocional do catequizando ou do catequista (antipatia mútua ou de um lado só);
· Apatia do catequizando, não superada por um conteúdo desinteressante;
· Ambiente pouco acolhedor e desconfortável;
· Distância entre as linguagens usadas por catequizandos e catequistas (o catequista deve ter cuidado ao utilizar palavras que estão pouco ligadas a realidade do catequizando, tais como: homilia, sacramento, liturgia... Essas palavras devem ser usadas, mas devem ser explicadas sempre que necessário);
· Distância sócio-cultural (econômica) entre catequizando e catequistas (O catequista deve ter cuidado com o que usa e como se porta diante dos catequizandos. Não dá para falar de partilha se o catequista usa um sapato cujo valor, por exemplo, compreende toda a renda mensal da família do catequizando);
· Falta de ligação entre a mensagem da catequese e as expectativas do catequizando. (os conteúdos devem ser relacionados a realidade do catequizando).
Para refletir:
1. Que tipo de linguagem você usa para se comunicar com seus catequizandos?
2. Quais os ruídos mais freqüentes que você enfrenta? O que fazer para superá-los?
3. Os catequizandos saem dos encontros satisfeitos? A fixação do tema é boa?
(do Livro: ComuniCat - Autoria: Catequese de Osasco - Ed. Paulus - adaptado por Carlos Garcia)
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