30 julho 2009

MÊS DE AGOSTO, MÊS DAS VOCAÇÔES

Além de toda a liturgia, desenvolvida em seu ano litúrgico e seus tempos, a Igreja Católica nos oferece em alguns meses, um tema que nos ajuda a refletir sobre algo de grande relevância para o nosso itinerário de fé. E nós, os conhecemos muito bem, por exemplo: maio – mês de Maria; setembro – mês da Bíblia; outubro – mês missionário. Assim sendo, temos o mês de agosto que somos convidados a refletir sobre a temática das vocações.

O mês de agosto foi instituído na Igreja, como mês vocacional, na Assembléia Geral dos Bispos, no ano de 1981, com objetivos bem definidos:

_ Criar uma maior consciência vocacional em toda a Igreja, mostrando que todas as pessoas são chamadas pela Trindade a serem “discípulos missionários”;

_ Enfatizar "que todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações" (Papa João Paulo II. Pastores Dabo Vobis 41, 2);

_ Privilegiar um tempo na Igreja para "uma pregação direta sobre o mistério da vocação na Igreja, pois a vocação faz parte da essência de seu ser;

_ Responder eclesialmente o mandato do Senhor: "De fato a colheita e grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da messe que mande mais trabalhadores para fazer a colheita" (Mt 9,37-38).

Como podemos perceber por meio dos objetivos, que o mês vocacional deve ser assumido por toda a Igreja, na suas mais diversas instâncias, ou seja, por todas as pessoas, dioceses, paróquias, grupos, pastorais, movimentos e etc. Ninguém pode se isentar de assumir este “mutirão em prol das vocações”.

E, para ajudar a dinamizar e vivenciar bem o mês de vocacional, a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CMOVC-CNBB) definiu que este ano terá como Tema: "Há esperança no caminho!". Lema: "Ardia nosso coração quando ele nos falava pelo caminho…" (cf. Lc 24,32), em sintonia com o Ano Catequético Nacional.

O mês vocacional tem uma operacionalidade bem definida, tendo presente às comemorações que temos neste mês. Vejamos:

_ Motivado pela festa de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, no dia 04, patrono de todos os padres, no primeiro domingo celebramos a Vocação ao Ministério Ordenado.

_ Motivado pelo dia dos pais, o segundo domingo, celebramos a vocação familiar, chamados a ser pai, mãe, gerar a vida;

_ Motivado pela festa da Assunção de Nossa Senhora, no terceiro domingo: comemora-se o dia vocação à vida consagrada;

_ No quarto domingo (quando há só 4 domingos no mês): é o dia do catequista: onde destaca-se a relação da vocação com a missão de anunciar a Palavra de Deus, formar o povo de sacerdotes; e, quando há 5 domingos, o quinto é o dia dos ministérios leigos: destaca-se a disponibilidade para o serviço à comunidade, ao Povo de Deus; aí o dia do catequista passa para o 5º domingo (é sempre o último domingo do mês de agosto).

Portanto como Igreja, devemos: celebrar com muito fervor este mês, buscando viver bem a nossa vocação e missão e despertar em toda a Igreja uma cultura vocacionista. Oxalá que nossa comunidade paroquial possa atingir esse bom propósito.

12 julho 2009

MODELO DE CAMISAS


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O Crisma, sempre sujere o branco e vermelho então abuse dos mesmos.
Use os simbolos do espírito santo, fogo, pomba...
Busque padronizar, nada de baby look, as curvas do corpo feminino devem ser deixadas para ambientes propícios, na missa de crisma o ator principal é o espírito e não o corpo.
Seja tradicional no odelo, mas abuse da criatividade nos desenhos e cortes.

FRASES QUE NÃO DEVEMOS USAR

Resolvi separar algumas frases, atrapalham um bom planejamento da catequese impedindo que diversos grupos de catequistas pelo menos tentem fazer coisas diferentes, saindo da mesmice e do marasmo. São elas:

• Que ridículo!
• Não temos tempo.
• Em time que está ganhando não se mexe.
• Está bom assim. Por que mudar se está funcionando bem?
• Ninguém vai participar. É melhor nem fazer.
• Nunca fizemos isso antes. Não vai funcionar.
• Não estamos preparados para isso.
• Isso é problema deles, não nosso.
• Vamos pôr os pés no chão.
• O Padre não concordaria com isso.
• Não é prático.
• Custa muito caro. Não está no orçamento.
• Já tentamos assim.
• Alguém já tentou antes?
• Será que o conselho pastoral aprovaria?
• Não é nossa responsabilidade.
• Os pais não querem nada com nada. Não adianta convidá-los.

O medo não pode ser o maior sentimento entre nós, lideranças pastorais, catequistas e coordenadores. Quem sabe você arrisca a enfrentá-lo? Quem sabe você tenta fazer coisas diferentes? Quem sabe você partilha com os demais os seus sonhos, projetos e desejos para a catequese?


Se eu disser “Eu posso, eu quero, eu vou conseguir” e acreditar nisso, o universo conspira a seu favor. Mas por favor, não desista antes de pelo menos tentar.
“Eu posso, eu quero, eu vou conseguir.”
E você conseguirá.

CAMISAS PARA CRISMA

O Crisma, sempre sujere o branco e vermelho então abuse dos mesmos. Use os símbolos do espírito santo, fogo, pomba... Busque padronizar, nada de baby look, as curvas do corpo feminino devem ser deixadas para ambientes propícios, na missa de crisma o ator principal é o espírito e não o corpo. Seja tradicional no odelo, mas abuse da criatividade nos desenhos e cortes.

11 julho 2009

CONVITE PARA ENCONTRO






modelo de convite para primeiro encontro.

10 julho 2009

ETAPAS DE PREPARAÇÃO DE CADA ENCONTRO DE CATEQUESE

PREPARAÇÃO REMOTA – Interesse por adquirir a formação inicial e a formação fundamental (obrigatória para todos os catequistas) e o compromisso de apostar na sua formação contínua por todos os meios ao seu alcance.

PREPARAÇÃO PRÓXIMA – Semanalmente, num dos dias mais conveniente para os catequistas da mesmo ano de catequese.

PREPARAÇÃO IMEDIATA – Ter tudo preparado na sala antes de chegarem as crianças ou adolescentes e, disponível para receber o grupo em geral e cada um em particular.

CAMINHO A SEGUIR NA PREPARAÇÃO PRÓXIMA

Ao preparar uma catequese concreta é bom termos presente as seguintes questões:

  1. Como é que vamos fazer o Acolhimento?
  2. O que pretendemos com esta catequese? Quais os Objectivos? Que MENSAGEM vamos transmitir?
  3. De que EXPERIÊNCIA HUMANA podemos partir? Como a vamos aprofundar com este grupo concreto?
  4. ONDE VAMOS BUSCAR A MENSAGEM a transmitir?

Como vai ser PROCLAMADA?

Como a vamos INTERIORIZAR no grupo?

Que ACTITUDE INTERIOR queremos provocar como experiência de fé?

  1. Como vamos REZAR com o grupo para CELEBRAR A FÉ?
  2. Que SÍNTESE DOUTRINAL vamos explicar de forma que o grupo compreenda o essencial? Que compromisso vamos propor?
  3. Que MATERIAL vamos precisar? Quem o vai preparar?


ESQUEMA DE CATEQUESE

Catequese____ Título_____________________________________ Ano____

OBJECTIVOS_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ACOLHIMENTO HUMANO

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ACOLHIMENTO AMBIENCIAL

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EXPERIÊNCIA HUMANA

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

PALAVRA

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EXPRESSÃO DE FÉ

Celebração da Fé

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Compromisso

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Doutrina ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

MATERIAL PARA ESTA CATEQUESE:

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Catequese realizada por___________________________________________

ORAÇÃO DO CATEQUISTA

Senhor, vós me chamastes a ser catequista na vossa Igreja neste imenso Brasil, na vossa comunidade que também é minha.

Vós me confiastes a missão de anunciar a vossa Palavra, de denunciar o pecado, de testemunhar pela minha própria vida os valores do Evangelho.

Recuo diante do vosso chamado.

É pesada, Senhor, a minha responsabilidade.

Mas, se me escolhestes, confio na vossa graça.

Caminharemos juntos, Senhor.

Vós, apoiando-me, iluminando-me; eu, colocando-me à vossa disposição, à disposição da Igreja, preparando-me e atualizando-me sempre mais para servir melhor o vosso povo.

Fazei-me o vosso instrumento para que venha o vosso Reino, Reino de amor e paz, de fraternidade e justiça, Reno, no qual Deus será tudo em todos.

Amém

OS DEZ MANDAMENTOS DA FAMÍLIA PARA A CATEQUESE

1. Não sois uma ilha. Assim como precisais da família e da sociedade para fazer nascer e crescer o vosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre vossa, também precisais da Igreja, para que o vosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça na fé.

2. Não vos bastais a vós próprios na educação da fé, mesmo que sejais os primeiros catequistas dos vossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à vossa disposição,não para ser vossos substitutos, mas para se tornarem vossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o vosso empenho e colaboração!

3.Não falteis à Catequese. A Catequese não é um "ensino" avulso e desorganizado.

É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese (e à Eucaristia da Catequese) quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velai pela assiduidade dos vossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.

4. Não espereis que a Catequese faça bons alunos. Antes, procurai que ela vos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezeis a comunidade dos Seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.

5.Não queirais, apesar de tudo, que a Catequese seja o vosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Sabei organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!

6.Não queirais que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma "aula", em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um "encontro", no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.

7. Não estejais preocupados por que os vossos filhos "saibam muitas coisas". Mas alegrai-vos sempre, ao verificardes que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!

8.Não exijais dos vossos filhos, o que não sois capazes de dar. Por isso, procurai receber vós próprios formação e catequese, para estardes mais esclarecidos e mais bem preparados. Procurai estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a vossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.

9.Não exijais dos vossos filhos o que não sois capazes de fazer. Procurai pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabeis bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos vossos ideais e valores.

10. Não cedais à tentação de "mandar" os filhos à Catequese, para vos verdes livres deles ou para fugirdes às vossas responsabilidades.

OS DEZ MANDAMENTOS DA FAMÍLIA PARA A CATEQUESE

1. Não sois uma ilha.

Assim como precisais da família e da sociedade para fazer nascer e crescer o vosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre vossa, também precisais da Igreja, para que o vosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça na fé.

2. Não vos bastais a vós próprios na educação da fé,

mesmo que sejais os primeiros catequistas dos vossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à vossa disposição,não para ser vossos substitutos, mas para se tornarem vossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o vosso empenho e colaboração!

3.Não falteis à Catequese.

A Catequese não é um "ensino" avulso e desorganizado.

É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese (e à Eucaristia da Catequese) quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velai pela assiduidade dos vossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.

4. Não espereis que a Catequese faça bons alunos. Antes, procurai que ela vos ajude a formar discípulos de Jesus,

que O seguem, em comunidade. Não desprezeis a comunidade dos Seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.

5.Não queirais, apesar de tudo, que a Catequese seja o vosso primeiro compromisso cristão.

Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Sabei organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!

6.Não queirais que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário.

Porque a Catequese, não é uma "aula", em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um "encontro", no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.

7. Não estejais preocupados por que os vossos filhos "saibam muitas coisas".

Mas alegrai-vos sempre, ao verificardes que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!

8.Não exijais dos vossos filhos, o que não sois capazes de dar.

Por isso, procurai receber vós próprios formação e catequese, para estardes mais esclarecidos e mais bem preparados. Procurai estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a vossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.

9.Não exijais dos vossos filhos o que não sois capazes de fazer.

Procurai pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabeis bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos vossos ideais e valores.

10. Não cedais à tentação de "mandar" os filhos à Catequese, para vos verdes livres deles ou para fugirdes às vossas responsabilidades.

O QUE É CATEQUESE?

Quando se fala em catequese, muitos pensam na catequese que prepara as crianças à Primeira Eucaristia ou á Crisma.
Engana-se quem acha que catequese é o mesmo que “dar catecismo”. A catequese faz parte da ação evangelizadora da Igreja que envolve aqueles que aderem a Jesus Cristo.
Catequese é o ensinamento essencial da fé, não apenas da doutrina, como também na vida, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e irradiando uma ação apostólica.
Segundo o documento de Puebla e a afirmação dos Bispos do Brasil, a catequese é um processo de educação da fé em comunidade, é dinâmica, é sistemática e permanente.

A catequese é um processo de educação da fé:
· em comunidade – porque é algo que vai se realizando aos poucos, num caminhar em comunidade, em busca de uma sociedade fraterna e justa.
· é dinâmica – porque está sempre atenta às situações históricas e sociais de nossa realidade.
· é sistemática – porque organiza uma programação para facilitar o conhecimento das verdades da fé, da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja.
· é permanente – porque passa por todas as etapas e por todas as faixas de idade.

A Catequese é:
· a missão primordial da Igreja, que nasce da fé e se desenvolve na catequese permanente;
· uma missão que enriquece a quem a desempenha. Quando catequizamos, nós somos os primeiros catequizados.
· um anúncio e serviço para procurar um vivo contato com Jesus Cristo, nas dimensões pessoal e comunitária para uma vivência cristã levando a um compromisso.

O documento “Catequesi Tradendae” nº 21 nos ensina que a catequese tem como tarefa a iniciação cristã integral e sistemática na fé, aberta a todos os aspectos da vida cristã, motivando os catequizandos à adesão a Jesus Cristo.
Catequese é diferente da evangelização que é o primeiro anúncio do evangelho e nos leva à conversão.
A catequese tem como tarefa a iniciação global e sistemática da fé. Por meio da catequese é assimilada a doutrina e as verdades da fé que levam a um contato vivo com Cristo, tanto na dimensão pessoal como na dimensão da comunidade cristã. Não é algo improvisado, mas tem um programa completo, integral e aberto a todos os aspectos da vida cristã (CT 21).

A CATEQUESE:
· leva a motivação para buscar o conhecimento do mistério de Cristo na sua profunda vivência de fraternidade e justiça;
· leva à uma iniciação na experiência religiosa, na oração e na vida sacramental;
· leva á uma iniciação no compromisso missionário da Igreja;
· leva ao crescimento da Igreja. A igreja do amanhã depende da catequese de hoje. Por isso, a catequese deve preocupar-se continuamente não só em levar conhecimento dos mistérios da fé, mas também abrir os corações à conversão e à adesão:
- a Jesus Cristo, o Salvador que anunciamos;
- ao homem, herdeiro do Reino de Deus;
- à Igreja, povo de Deus.

A catequese leva em conta as condições da pessoa: suas preocupações, esperanças e necessidades. A partir do homem, a catequese motiva-o para a vivência de sua fé integrada no dia-a-dia de sua vida cristã.
Os problemas sociais que hoje as pessoas enfrentam exigem novas formas de catequizar. Por isso, é necessário dedicar-se à educação da fé para criar responsabilidades nas ações, respeitando a dignidade e os direitos humanos.
· O que entendemos por catequese e por catequizar? O que podemos acrescentar as definições estudadas?
· O que a catequese exige de nós, como catequistas e como grupo de catequistas?

COMO TORNAR-SE CATEQUISTA


Catequizar nos enche de alegria como também de muitas preocupações. Ser catequista não é fácil. É muito mais simples ensinar umas respostas do catecismo, para guardá-las na memória do que fazer catequese. A verdadeira catequese não é teórica, é VIDA, é ação. Programando-nos, conhecemos melhor a realidade que queremos transformar com a Palavra de Deus.

PENSEMOS COM SERIEDADE: O QUE É SER CATEQUISTA?
Quando não vemos os resultados imediatos da ação catequética pensamos que seja inútil catequizar. Muitos catequistas começam com certo entusiasmo e nas primeiras dificuldades desistem. É necessário ter paciência e dedicação. A catequese é uma caminhada ou uma ação contínua, como processo educativo da fé. O catequista tem como missão educar a fé de toda a comunidade para que, catequizada, seja catequizadora. Isto requer tempo: meses, anos... “O catequista é enviado. Sua missão possui duplo sentido: é enviado por Deus, constituído ministro da Palavra pelo poder do Espírito Santo, e é enviado pela comunidade, pois é em seu nome que ele fala. Integrado na comunidade, conhece bem sua história e suas inspirações, sabe animar e coordenar a participação de todos” (Formação dos catequistas – Estudos da CNBB – 59 – nº 46).

O CATEQUISTA É UMA PESSOA QUE: · crê em Jesus Cristo e segue seu evangelho; · responde à sua vocação de batizado e crismado; · é indicado e acolhido pela comunidade. Isto quer dizer que é membro atuante e participante da comunidade e dá testemunho de vida cristã; · busca com dedicação a formação necessária para esta missão. - Você tem desejo de ser um bom catequista? - Quanto tempo você dispõe para preparar-se? - Qual a preparação que você mais gosta: a preparação pessoal ou no grupo de catequistas? Por quê? Quando aceitamos ser catequistas tomamos consciência de que a nossa opção é uma resposta ao chamado de Jesus Cristo. Como os apóstolos, podemos continuar o projeto de Jesus: “levar a boa notícia aos pobres e libertar os oprimidos...” (Lc 4,18). A catequese nos compromete a ajudar nossos irmãos nos caminhos da fraternidade, da justiça, da liberdade e da paz. Assim podemos dizer que a nossa opção é por Cristo e pelos irmãos. Quando avaliamos nossa catequese devemos nos perguntar se estamos buscando esses caminhos que levam a criar uma nova sociedade, segundo o Projeto de Deus. Se a nossa catequese não caminha nesse sentido e se nos contentamos apenas em semear algumas boas idéias, algumas palavras bonitas aos nossos catequizandos, não cumprimos o que Deus espera de nós.
A IDENTIDADE DO CATEQUISTA SE FUNDAMENTA:
· no chamado por Deus,
· na vida de fé que vive e transmite,
· na maturidade humana e cristã,
· na participação da missão da Igreja a serviço da humanidade.

- Por que me tornei catequista?
- Quais são as minhas maiores dificuldades?
- Participo das reuniões e formações de catequistas?
- Preparo os encontros de catequese ou improviso?
- Assinalar três qualidades de um bom catequista?

COMO NÃO LER A BÍBLIA

SETE “PECADOS CAPITAIS” DA LEITURA BÍBLICA
1- Leitura fundamentalista

O que é: interpretar o texto sagrado ao pé da letra, sem levar em conta o que o texto diz por trás das palavras.
Sintomas:
· fanatismo: defesa violenta das próprias idéias sobre a Bíblia; colocá-la acima dos principais valores humanos;
· intolerância com pessoas e grupos que interpretam de forma diferente os mesmos textos.
Como evitar:
· não impor aos outros suas próprias idéias;
· deixar-se questionar pelas idéias dos outros;
· levar em conta o contexto em que os livros surgiram;
· descobrir nos textos o que há de simbólico, poético, etc.

2- Leitura apologética
O que é: usar textos para defender idéias ou doutrinas que não estão presentes neles. (Apologia quer dizer defesa).
Sintomas:
· tradicionalismo: colocar a religião, a doutrina e os ritos acima da busca da Verdade e da defesa da Vida;
· medo de descobrir nos textos dados novos e diferentes que questionam parte da tradição recebida.
Como evitar:
· abrir-se ao novo trazido pela realidade e pela Palavra;
· ler não apenas o trecho selecionado; descobrir livros e textos relacionados para ampliar a visão;
· não ser submisso à interpretação já pronta dos livros; ter espírito de busca e pesquisa;
· ser fiel ao conteúdo dos trechos estudados.

3- Leitura intimista
O que é: interpretar os textos exclusivamente em benefício pessoal; achar-se o único destinatário da Palavra.
Sintomas:
· emocionalismo: ler só com o coração, sem usar a cabeça, como se a Bíblia fosse um livro de auto-ajuda;
· absolutizar textos agradáveis e negar textos mais duros.
Como evitar:
· abrir-se à dimensão social e comunitária da Bíblia;
· não ler sozinho, mas buscar as opiniões dos outros;
· procurar conhecer amplamente a Bíblia, ler também os textos que parecem, à primeira vista, distantes de sua realidade pessoal;
· respeitar a autonomia do texto, ou seja, reconhecer que ele foi escrito para outras pessoas numa situação histórica diferente da sua.

4- Leitura esotérica
O que é:
usar a Bíblia como se fosse um livro de formulas mágicas, de ciências ocultas. (Esotérico quer dizer oculto).
Sintomas:
· misticismo: crer que existe na Bíblia conhecimentos acessíveis somente a poucos privilegiados;
· citar frases isoladas como se fossem palavras mágicas;
· usar a Bíblia para fazer previsão do futuro.
Como evitar:
· não ler a Bíblia para adivinhar o futuro, ou como se os textos do Antigo Testamento fossem apenas anúncios do que aconteceria na época de Jesus;
· ser fiel ao conteúdo dos trechos estudados;
· não usar frase bíblicas isoladas, desvinculadas de seu contexto, como “abracadabra” em situações difíceis;
· ter humildade e reconhecer que toda interpretação da Palavra deve estar de acordo com o projeto de Jesus.

5- Leitura reducionista
O que é: reduzir os textos sagrados à dimensão religiosa; desprezar seus aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.
Sintomas:
· devocionismo: achar tudo bonito, correto e piedoso, sem levar em conta as fraquezas do povo de Deus;
· conservadorismo religioso, falta de consciência social;
· falta de confiança no ser humano.
Como evitar:
· lembrar-se que Deus é Deus em todas as dimensões da Vida, não só na religião;
· valorizar as diversas dimensões da vida (política, economia, cultura, afetividade, etc.) como queridas por Deus e importantes para a felicidade humana.
· Interpretar os textos tendo em mente as várias dimensões da vida.

6- Leitura materialista
O que é: interpretar a Palavra de uma forma puramente científica; negar a inspiração divina dos textos.
Sintomas:
· intelectualismo: ler só com a cabeça, sem usar o coração, como se a Bíblia fosse um baú de fósseis;
· usar a Bíblia só para estudar as civilizações antigas, sem interesse nas civilizações humanas de hoje.
Como evitar:
· cultivar a leitura orante da Bíblia, em intimidade com Deus, invocando sempre (na oração ou no mero estudo) o Espírito Santo;
· buscar o bem comum e a defesa da vida em primeiro lugar, em obediência ao Deus da Vida;
· reconhecer com humildade a presença do Deus vivo na história e colocar-se a serviço Dele na luta pela justiça.

7- Leitura espiritualista
O que é: ler a Bíblia e a vida com os olhos voltados para a salvação pessoal, sem preocupação com a vida do irmão.
Sintomas:
· moralismo: dar mais importância ao bom comportamento que o bem do ser humano; colocar a lei acima da vida;
· desprezo pelo corpo humano e pela afetividade.
Como evitar:
· ler com os pés no chão, lembrando que não há alma sem corpo nem corpo sem alma;
· ler com a preocupação de melhorar o aqui-e-agora de toda a humanidade, por menos “santa” que ele seja.

DEZ VÍCIOS COMUNS NO ESTUDO DA PALAVRA
1- Selecionar para leitura somente trechos conhecidos ignorando passagens difíceis.
2- Ignorar as condições históricas em que o texto foi escrito. Julgar o passado com mentalidade do presente.
3- Concordar automaticamente com tudo que o padre, a coordenação ou qualquer autoridade diz sobra a Bíblia.
4- Impor uma única interpretação; impedir a troca de idéias para evitar interpretações diferentes da “oficial”.
5- Ler a Bíblia como horóscopo, como se ela nos dissesse magicamente o que fazer a cada momento da vida.
6- Interpretar somente a partir das próprias experiências pessoais; não ouvir o que dizem a Igreja universal e a comunidade local.
7- Ler a Bíblia sempre sozinho; ter vergonha ou preguiça de convidar os outros.
8- Ignorar o sentido profundo dos textos; apontar muito rapidamente soluções para os problemas indicados.
9- Dividir a realidade entr o bem (nós) e o mal (eles); não levar em conta a ambigüidade das relações humanas, presentes também na Escritura (Mt 13,24-30)!
10- Achar bom tudo que está na Bíblia e condenar tudo que se faz como mau e imperfeito.

Fonte: Folheto Ecoando 11 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus

SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

A ÁGUA – A ação do Espírito Santo no Batismo, significando o Novo Nascimento. (1 Cor 12, 13)

A UNÇÃO COM O ÓLEO Crisma – semelhante a unção de Jesus o “Messias”, que significa o Ungido e devemos chegar à plenitude de Cristo. (Lc. 4,18 ; Efésios 4,13)

O FOGO – energia transformadora que ilumina, aquece, purifica, irradia e propaga-se indefinidamente. ( Eclesiástico 48, 1 ; Lucas 3,16 ; Atos 2,3-4 ; 1 Tess 1,19)

O SOPRO, VENTO, ESPÍRITO – também brisa suave, para que se tenha vida. (Gen. 2,7 ; Jo 3,8 ; Atos 2,2 ; Rom 8, 5-6)

NUVEM E LUZ – Teofania (= manifestação de Deus em algum lugar, coisa ou pessoa ) Teofania do Antigo Testamento com Moisés Ex. 24, 15-18 ; 33, 9-10 ; 40, 36-38 ; Lc 1, 35 ; 9, 34-35; Atos 1,9)

POMBA – com Noé 8,8-12 ; no Batismo de Jesus Mc 1,10

SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

A ÁGUA – A ação do Espírito Santo no Batismo, significando o Novo Nascimento. (1 Cor 12, 13)

A UNÇÃO COM O ÓLEO Crisma – semelhante a unção de Jesus o “Messias”, que significa o Ungido e devemos chegar à plenitude de Cristo. (Lc. 4,18 ; Efésios 4,13)

O FOGO – energia transformadora que ilumina, aquece, purifica, irradia e propaga-se indefinidamente. ( Eclesiástico 48, 1 ; Lucas 3,16 ; Atos 2,3-4 ; 1 Tess 1,19)

O SOPRO, VENTO, ESPÍRITO – também brisa suave, para que se tenha vida. (Gen. 2,7 ; Jo 3,8 ; Atos 2,2 ; Rom 8, 5-6)

NUVEM E LUZ – Teofania (= manifestação de Deus em algum lugar, coisa ou pessoa ) Teofania do Antigo Testamento com Moisés Ex. 24, 15-18 ; 33, 9-10 ; 40, 36-38 ; Lc 1, 35 ; 9, 34-35; Atos 1,9)

POMBA – com Noé 8,8-12 ; no Batismo de Jesus Mc 1,10

A SANTA CRISMA CRIA TESTEMUNHAS DE CRISTO

Caros crismandos, o sacramento que vocês irão receber confirma e sela aquilo que o Batismo já realizou misteriosamente em vocês, quando se tornaram a pleno título filhos adotivos de Deus, beneficamente inseridos no raio de ação de seu amor: não somente do amor que ele tem a cada ser humano como criador, mas sobretudo no amor especialísmo que ele demonstrou pelo homem em Jesus Cristo Redentor.
Com a Crismavocês aduquirem uma relação totalmente particular precisamente com o Senhor Jesus. Ele od consagra oficialmente como testemunhas diante da igreja e do mundo. Ele necessita de vocês quer dispor como jovens fortes, alegres e generosos. De certo modo vocês lhe emprestam o rosto, o coração, toda a pessoa de voçês, de tal modo que ele se comportará diante dos outros como vocês: se forem bons, convictos, dedicados ao bem do próximo, fiéis do evangelho, então o próprio jesus fará um belo papel. mas se vocês forem fracos e covardes, então vocês ofuscarão a sua verdadeira indentidade e não lhe prestarão a honra devida. Vejam, portando, vocês são chamados a uma altíssima missão: serem cristãos verdadeiros, completos. A confirmação, com efeito, os inroduz na idade adulta cristã. Ou seja, ela lhes confia e reconhece um tal sentido de responsabilidade que ñ é ainda senhora de si, dos seus atos, da sua vida.
Mas o adulto tem a coragem das próprias opcções, é capaz de se empenhar pessoalmente, pois adquiriu tal plenitude interior, que pode decidir por si só, empenhar da melhor forma possível a próxima existência e, sobretudo, dar amor ao invés de apenas recebê-lo.
O espírito Santo é a nossa força secreta. Dele nós recebemos a coragem, como os apótolos reunidos no Cenáculo de Pentecostes. ele nos faz compreender a verdade e a beleza das palavras de Jesus.
Caríssmos, faço votos de todo o coração que seu pilmoes estejam sempre cheios do sopro do Espírito que voçês receberão em abundância e que permite a toda q igreja respirar segundo o ritimo do próprio Cristo.

JOÃO PAULO II

08 julho 2009

DEPOIMENTO PESSOAL

O Sacramento do Crisma mudou verdadeiramente a minha vida.
Antes do Crisma, eu não era um verdadeiro católico e não percebia isso. Depois que me crismei, percebi o que é ser de Deus, encontrei a Verdade (Jesus). E hoje os dons do Espírito fazem realmente parte da minha vida.
No Crisma aprendi a encontrar Deus nas coisas mais simples da vida, aprendi o quanto é grande o Seu Amor, aprendi a viver de Deus, aprendi o quanto Ele foi bom ao me permitir ser católico, conhecer Sua Verdade.
Hoje possso dizer com todo orgulho (que antes eu não tinha) que sou Católico Apostólico Romano, que essa é a Igreja de Cristo, que Nela o Senhor realizou e realiza Seu Pentecostes.
Que o Senhor abençoe a todos que compreenderam o verdadeiro significado do Sacramento da Confirmação e o põem em prática.
"Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína."(Mt 7,24-27)
E essa é a minha opinião sobre aqueles que mudaram de religião.

SER CATEQUISTA UM CHAMADO DE DEUS

PARA QUE DEUS NOS CHAMA?
Ele nos chama para: anunciar a sua Palavra, ser testemunhas dos valores do seu Reino e para sermos os porta-vozes da sua mensagem.

NOSSA VOCAÇÃO É UM PRESENTE DE DEUS.
Somos chamados porque DEUS nos ama. Este amor exige uma resposta.
Nossa vocação de catequista se insere e tem sua raiz na vocação cristã. No Batismo e na Crisma recebemos o compromisso de colaborar no anúncio da Palavra de DEUS, segundo as nossas condições.

TER CONFIANÇA EM DEUS.
Pensamos, muitas vezes que não somos capazes de realizar a nossa missão catequética. Isto pode até nos levar ao desânimo. Por isso, é importante que confiemos em Deus, certos de que é um serviço de DEUS e para DEUS.

O SER CATEQUISTA SE RENOVA CADA DIA.
Os catequistas, através de sua missão, experimentam momentos de alegria, de paz, de entusiasmo, apesar do cansaço, das renúncias e dos sacrifícios. A lembrança, renovada cada dia, do primeiro chamado de Deus, ajuda a sermos perseverantes e fiéis.

COMO A NOSSA VOCAÇÃO DE CATEQUISTA SE MANIFESTA NO DIA-A-DIA?
Há sinais evidentes que transparecem na nossa vocação, tais como: gosto pela
catequese; busca de criatividade para melhorar os encontros catequéticos;
esperança de melhorar a nossa sociedade; comunicação no grupo de catequista; alegria ao sentir os bons resultados; motivação para obter uma crescente formação e a consciência de ser enviado em nome da Igreja.

NORMAS PARA CATEQUESE





O Diretório Nacional de Catequese fazendo eco com o documento Catequese Renovada nos ensina que:
“A missão catequética não se improvisa e nem fica ao sabor do imediatismo ou do gosto de uma pessoa. Catequese é uma ação da Igreja e um projeto assumido pela comunidade, como um “processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé” DNC 319 e CR 318.
Segue dizendo o DNC
.
“A catequese precisa de uma organização apropriada para responder às situações e realidades diversificadas das comunidades e integrada na pastoral orgânica, para evitar a dispersão de forças. Ela será eficaz se a comunidade, paróquia e diocese tiverem um projeto de evangelização.”DNC 320.
Seguindo um pouco adiante o DNC nos diz que é
tarefa da coordenação diocesana
,
“discernir sobre a idade, duração das etapas, celebrações e outros elementos necessários para o bom andamento da catequese. Elaborar ou indicar
para a diocese instrumentos necessários para a educação da fé de seus membros como: textos, manuais, subsídios, programas para diferentes idades. Promover uma aprimorada
formação dos catequistas, sobretudo das coordenações
paroquiais, envolvendo-os em jornadas, reuniões, escolas catequéticas, retiros, momentos de oração e de confraternização...” cf. DNC 327
O Saudoso Papa João Paulo II,
no Documento Catechesi Tradendae
se dirige aos bispos e a todos os que
ocupam funções eclesiásticas, dizendo:
“Senhores bispos, que a preocupação em promover uma catequese ativa e eficaz não ceda nada frente a qualquer outra preocupação seja ela qual for.
O vosso papel principal deve ser o de suscitar e alimentar nas vossas Igrejas uma verdadeira paixão pela catequese. Uma paixão, porém, que encarne numa organização adaptada e eficaz,
que empenhe na atividade as pessoas, os meios e os instrumentos e também os recursos financeiros.
Podeis ter a certeza disso:
se a catequese for bem feita nas vossas Igrejas locais, tudo o mais será feito com maior facilidade
. Por outro lado, se o vosso zelo tiver de vos impor algumas vezes a tarefa ingrata de denunciar desvios, corrigir erros, ele deve proporcionar-vos muito mais
freqüentemente a alegria e a consolação de ver as vossas Igrejas florescentes, porque a catequese aí é dada como o quer o Senhor!”
CT 63.
Além disso, a realidade familiar nos
interpela muito fortemente,
e nos convida investirmos nossas forças.

“... a família hoje exige uma catequese acolhedora, criativa e encarnada, que dê esperança, que mostre como viver o amor dentro das condições objetivas de cada pessoa”. DNC 296.

Para que a família seja espaço de educação da fé é preciso, por parte da Igreja:
  1. organizar uma adequada formação catequética com os adultos;
  2. acompanhar com ações programadas os jovens cristãos que se preparam para o matrimônio;
  3. fazer parcerias com as pastorais e os movimentos que trabalham junto às família para que acompanhem e ajudem a superar as dificuldades das famílias cujos filhos estão na catequese;
  4. proporcionar às famílias uma experiência de Deus, ajudando-as a terem gosto pela oração e pela leitura orante da Bíblia, pela participação nos sacramentos, na vida da comunidade e na promoção da caridade;
  5. criar comunidades onde haja relações familiares de amizade, partilha, gratuidade e espaço de lazer onde se articulam a festa e a alegria, o compromisso e o prazer;
  6. estimular os pais para que sejam seguidores de Jesus com convicção, coerência e perseverança;
  7. criar pontes entre as gerações, onde a sabedoria e a memória da fé dos idosos são levados em conta;
  8. acolher com caridade as famílias ou núcleos familiares de segunda união que buscam um sentido para a vida;
  9. realizar encontros de catequese na casa dos catequizandos, junto com os pais, tendo em vista experiências de catequese familiar existentes no Brasil e no exterior, com bons resultados. DNC 300.

Seguindo as orientações seguras que a Igreja nos oferece e, levando em consideração o anseio dos catequistas, depois de ouvir os diversos setores interessados de nossa Diocese, através de pesquisa elaborada no ano de 2007, de estudos feitos em algumas áreas pastorais, com o clero diocesano, os coordenadores paroquiais de catequese, estamos estabelecendo normas comuns para a catequese diocesana. Isso nos ajudará na comunhão e no testemunho eclesial, facilitando nosso trabalho evangelizador na Diocese de Novo Hamburgo.

PRIMEIRA EUCARISTIA
1 – As crianças serão admitidas para a Primeira Eucaristia no ano que completarem dez (10) anos.
2 – O período de duração da catequese será de dois (2) anos. Ex.: aos que entrarem em março, a contagem se dará de março até o final do ano seguinte quando receberão o sacramento.
3 – Os encontros terão uma duração de 1h e 30min uma vez por semana contando com um mínimo 60 encontros durante os dois (2) anos e a participação na missa dominical.
4 – Ao término do período de dois anos organizar um encontro/retiro para os catequizandos.
5 – Fazer a cada ano um retiro para os pais de um (1) dia, sendo que para cada ano que os filhos estão na catequese, os temas deverão ser de forma diferenciada já que estes estão também em processo de educação da fé.
6 – Não deixar lacuna entre Primeira Eucaristia e Crisma. Isto é, ao terminar a catequese de Primeira Eucaristia deverão entrar no ano seguinte para a catequese de Crisma.

CRISMA
7 – A admissão à catequese de crisma se dará no ano imediatamente posterior ao término da Primeira Eucaristia.
8 – O período de duração da catequese de crisma deverá ser de dois (2) anos.
9 – Os encontros terão uma duração de 1h e 30min uma vez por semana contando com um mínimo de 60 encontros durante os dois (2) anos e, a participação da missa dominical.
10 – Ao término do período de dois anos os crismandos deverão participar de um retiro espiritual com duração de um final de semana.

PÓS-CRISMA
11 – Após a recepção do sacramento os jovens deverão ser encaminhados aos grupos de jovens, onde não houver, estes deverão ser criados.
12 – Também, segundo os talentos, os jovens poderão ser inseridos em outras pastorais, movimentos ou serviços.

ADULTOS
13 – Sabemos que o número de adultos que procuram os sacramentos é cada vez maior, e eles devem ser acolhidos com muito carinho.
14 – O pároco deverá destinar, como nos diz o DNC, um de seus melhores catequistas para trabalhar com os adultos.
15 – O número de encontros deverá ser de no mínimo quinze (15), com a duração de 1h e 30min e mais a participação na missa dominical.


OUTRAS ORIENTAÇÕES
A – Convidar os catequizandos a participar do dízimo mirim, ação que ajuda o catequizando e sua família a formar uma consciência comunitária, no sentido da manutenção da evangelização.
B – Para incentivar a participação na missa, sugerimos que a paróquia adote um dos “álbuns catequético/litúrgicos” que existem no mercado, que ainda ajudarão numa educação litúrgica.
C – Onde não existe, sugerimos que seja criado o movimento “BOM PASTOR” para responder pastoralmente o desafio de trabalhar com o grande número de pais de segunda união.
D – Empenhar esforços na formação de catequistas, para que a catequese seja cada vez mais eficiente e eficaz.
E – Proporcionar periodicamente, o máximo a cada dois meses de intervalo, noites de formação para os pais.
F – Quanto aos manuais, temos muitos no mercado que poderão nos ajudar como o da Diocese de Tubarão, da Diocese de Caxias do Sul, da Arquidiocese de Curitiba, da Arquidiocese de São Paulo, da Diocese de Osasco... e logo mais teremos um elaborado pelo setor Bíblico-Catequético Nacional.
G – Além do manual por excelência da catequese que é a Bíblia e dos livros adotados, (Manual do catequista e do catequizando e Álbum Catequético-Litúrgico) a catequese deve trabalhar outras matérias, como: material da CF, material dos encontros vocacionais, ano litúrgico, etc...