A CATEQUESE FAZ-DE-CONTA
Muitos pais acham que enganam a quem inscrevendo seus filhos na catequese e mais tarde, servindo de estímulo para a ausência deles nos encontros e eventos programados?
Conheço muitos pais que são adeptos da catequese faz-de-conta, divertem-se com isso, dão risadas quando pensam que estão ludibriando os catequistas e a Igreja.
Agem de forma displicente e sem graça com as coisas de Deus. Estão sempre cheios de compromissos e não encontram um minuto sequer para conversar sobre os assuntos da catequese dos filhos com os catequistas. Nem um minuto.
Muitos agem desta forma sem consciência, o corre-corre da vida lhes absorve e os faz priorizar e pensar em outras coisas.
Mas, outros, mesmo sabendo da importância da catequese para a formação de qualquer criança e adolescente são desligados, preguiçosos e possuem uma má vontade em relação espiritualidade dos filhos.
Porque inscrevem os filhos na catequese se não querem saber de nada?Tradição, somente isso? Todo mundo faz, o filho do vizinho, da vizinha, o colega de escola, então, meu filho também tem que fazer para não ser diferente?
Existem pais que, quando encontram o catequista dizem a eles na maior cara-de pau: “Que história é esta de catequese em feriadão? Nem pensar.”
"Missa em todos os domingos? Vocês não têm mais o que fazer? Domingo é dia de descanso” nos dizem alguns pais.
Na catequese faz-de-conta as coisas da igreja não são prioridades.
Mas este tipo de catequese engana a quem?
A catequese faz-de-conta vai do nada a lugar nenhum. Posicionar-se contra tudo o que a igreja faz e arranjar justificativas sem fundamento para explicar a própria ausência em reuniões e eventos, e a dos filhos em muitos encontros, é remar contra a maré.
Pais que agem desta forma, ajudam a criar uma sociedade sem ética, sem moral, sem princípios, não estão enganando somente a Igreja.
Não há sentido algum em inscrever uma criança na catequese e simplesmente ajudá-la a enganar o catequista, burlando as normas estabelecidas por uma paróquia. Infelizmente, muitos pais ainda agem assim: são desinteressados, impacientes e pouco participativos. Jogam seus filhos nas mãos de um catequista que eles não sabem nem o nome.
A catequese faz-de-conta não faz crescer, não educa, não espiritualiza e nem contribui para um mundo melhor. Que graça tem fazer da catequese do filho um fardo para ele e para o catequista, e ainda rir disso?
Pensar em enganar a Deus e a Igreja desta forma é burrice das piores. Não há ética social se não houve ética pessoal. Com a catequese não se brinca.
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