Em 09 de março, quarta-feira de cinzas, a igreja começa a Quaresma, seu retiro anula de 40 dias, recordando os 40 dias que Jesus permaneceu no deserto a fim de prepara-se para cumprir sua missão de anunciara aos seres humanos a novidade do pai. Diz o velho testamento que ele jejuou durante todo esse tempo e, no fim, sentiu fome. Aproveitando dessa necessidade vital, satanás o tenta, mandando que ele transformasse pedras em pão , alem de fazer outras propostas lisonjeiras. Jesus age a tudo e depois da tentação, parte para comunicar a boa noticia da salvação.
A Quaresma é, para igreja, o que a permanecia de 40 dias no deserto foi para o filho de Deus: um tempo mais intensos de exercícios espirituais que prepare os cristãos para celebrar os grandes mistérios cristológicos, a paixão, morte e ressurreição do senhor. A memória desses eventos não pode ser improvisada; por isso a liturgia quaresmal, muito rica e significativa objetiva a renovação interior do povo de Deus, para que ele possa colher e saborear os frutos da páscoa. Mas isso só ocorrerá se, no cronograma da quaresma, houver espaço para a conversão, para a penitência, para a oração e para a vivência da caridade.
Tais exigências não sintonizam muito com o perfil do ser humano moderno, pragmático, pouco interessado nos valores espirituais, individualista e resistente a tudo que pede esforços. É necessário, portanto, que os cristãos se convertam, vivam intensamente a Quaresma, a fim de converter esta sociedade que, a passos largos, foge do ressuscitado e, cada dia mais, se distancia do reino de Deus.
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